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Bolsonaro se reaproxima de militares e se afasta de olavistas: boa notícia!
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O presidente Jair Bolsonaro afirmou, durante transmissão ao vivo nas redes sociais nesta quinta, que o general Braga Netto, indicado para ser o novo ministro da Casa Civil, vai coordenar os demais ministros do governo. “Eu falo muito em se antecipar a problemas. Em havendo qualquer coisa que possa não dar certo, que pode acontecer, que o ministro, às vezes, tem algum problema, e ele está lá pra ajudar e se antecipar a esses casos que possam não beneficiar a administração", disse.

Braga Netto substitui Onyx Lorenzoni na pasta, que vai assumir o Ministério da Cidadania no lugar de Osmar Terra. Além dessa mudança, o presidente nomeou o almirante Flávio Augusto Viana Rocha para o cargo de secretário especial de Assuntos Estratégicos, no lugar de Bruno de Souza.

Com o almirante no comando, a Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) ganhou um novo status e deixou de ser um departamento interno da Secretaria-Geral da Presidência e passou a ser uma pasta diretamente ligada ao presidente. A nomeação de Flávio Rocha e o decreto que eleva a posição da secretaria estão publicados no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira.

A indicação do general Walter Souza Braga Netto para a Casa Civil foi elogiada pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ). “Indicação espetacular, fez um excelente trabalho na intervenção federal no Rio, vai ajudar muito na área da segurança pública”, disse Maia, ao blog de Andreia Sadi, do portal G1. Maia não comentou sobre a presença de mais um militar no Planalto.

Por outro lado, o fortalecimento dos militares e o esvaziamento dos olavistas, que tinham em Onyx um companheiro, fez com que apoiadores dessa ala mais radical acendessem sinal de alerta nas redes sociais. O choro é livre, mas outra notícia, dada pela Época, mostra que a mudança parece ser mais profunda do que alguns imaginavam.

O assessor internacional de Bolsonaro, Filipe Martins, perdeu hoje, por meio de um decreto publicado no Diário Oficial, algumas de suas principais atribuições. O decreto, assinado pelo próprio Bolsonaro, passou da Assessoria Internacional para a Secretaria de Assuntos Estratégicos, vinculada a Jorge de Oliveira, várias tarefas importantes. Se for confirmada na prática essa mudança anunciada no D.O., isso significa um esvaziamento completo das atribuições do jovem olavete.

Militares decentes resgatando espaço no governo Bolsonaro, ala liberal econômica firme e forte com Guedes, e olavetes oportunistas perdendo força. Será que o presidente acordou de vez? Sonhar não custa. É o que falta para agregar em torno de uma agenda virtuosa. As intrigas criadas pelos olavistas serviram para afastar inúmeras pessoas que, em condições normais de temperatura e pressão, dariam apoio ao governo. Não é tarde para tal mudança. Templários que brinquem de cosplay em casa. Deus vult!

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