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Eu fico espantado com a quantidade de gente, ou melhor, de jornalista que tenta levar a sério o desgoverno circense de Lula. É um esforço, convenhamos, homérico, ainda que extremamente constrangedor. É como tentar fingir que um bordel pode ser uma casa de freiras.

A economia, para começar pelo mais óbvio e impactante, é um caos certo, uma crise contratada. Não obstante, os tucanos da imprensa vão cheios de cuidado na hora de criticar o homem que ajudaram a recolocar no poder.

É o caso de Merval Pereira, do Globo. Em sua coluna de hoje, o tucano alega que Lula não aprendeu lições com o passado, sem argumentar quando foi que o petista deu algum sinal disso. Em seguida, ele chama o resultado das medidas patéticas de "experiências que não foram proveitosas". Puxa vida! Então é assim que se chama uma desgraça total? Haja eufemismo para passar pano!

Enquanto isso, Lula disse que só deve decidir sobre o novo arcabouço fiscal após retornar de sua viagem à China, com a turma da JBS em peso na comitiva. Lula disse que não é preciso ter pressa e defendeu que é necessário "discutir mais" o modelo. Para dar uma ideia do que vem, o presidente aproveitou para descascar os livros de economia. O analfabeto orgulhoso, que tem azia diante de um livro, quer desqualificar toda uma ciência pois ela vai contra sua ideologia.

Não obstante, o professor de História Marco Antonio Villa, que tem alguns livros expondo a desgraça petista no governo, resolveu passar pano de forma escancarada e afirmar que entende a "angústia" de Lula e que o presidente não imaginava que a situação econômica do país era "tão grave". Como essa gente consegue dormir de noite com a cabeça no travesseiro sem peso na consciência?

Mas a tragédia econômica contratada não é tudo. Vem aí a volta do "Mais Médicos", e Lula fez desagravo a cubanos falando que a mídia os "atacou" e nem pediu desculpas. Como lembrou João Luiz Mauad: "Alguém precisa lembrar a esse traste que até a ONU classificou o trabalho desses pobres coitados como 'trabalho forçado', um eufemismo para trabalho escravo. E quem rescindiu o contrato unilateralmente foi a ditadura cubana". Claro, nenhum outro governo aceitaria manter o que era claramente um esquema de transferência de recursos do pobre trabalhador brasileiro para o assassino ditador cubano.

Mas nossa imprensa segue em sua toada ridícula de assessoria lulista. São blogueiros petistas disfarçados de jornalistas. Vejam a diferença nas chamadas da Folha de SP, por exemplo: "Bolsonaro chama Flavio Dino de 'gordo' em nova declaração preconceituosa"; "Alvo de polêmica após fala de Lula sobre Flavio Dino, obesidade é fator de risco para outras doenças". O mesmo jornal, e uma abordagem diametralmente oposta dependendo de quem fala do sobrepeso do comunista. Ridículo é pouco!

Isso é apenas uma pontinha do iceberg. O Brasil é um país que não deve ser levado a sério. A Lava Jato completou nove anos. Nenhum político condenado por corrupção está preso. Sergio Cabral era o último e já banca a vítima. Lula é o presidente novamente.

Lamento estragar o espetáculo medonho, mas se isso é coisa de país sério, então eu sou um unicórnio. Por mais que figuras como Rodrigo Pacheco se esforcem bastante para manter uma aura de seriedade quando fazem discursos, o fato é que estão no comando de um bordel, não de um convento.

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