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Por que Trump e Bolsonaro atacam tanto a grande imprensa? Segundo os próprios jornalistas, porque são autoritários, quiçá fascistas. Para a multidão fora da bolha “progressista”, porque essa mídia tradicional escancarou, em geral, seu viés ideológico e se transformou em torcedora contra seus governos, apelando cada vez mais nessa missão “redentora”.
Durante a pandemia, a situação piorou bastante. Uma grande emissora dedicou vários minutos de seu horário nobre para impor uma narrativa cafajeste que retratava Bolsonaro como um sociopata genocida, pior do que o próprio vírus chinês. É muita ingenuidade achar que esse tipo de coisa não vai gerar um efeito bumerangue. O povo não gosta de injustiça dessa natureza, e toma a defensiva, saindo em apoio ao alvo dos ataques pérfidos.
Pesquisas recentes do Datafolha mostram a aprovação de Bolsonaro em alta, e uma queda drástica na reprovação. A narrativa da mesma imprensa reduziu todo o fenômeno ao auxílio emergencial. É uma parte da história apenas, não ela toda. Sim, no Nordeste essa ajuda foi importante, sem dúvida. Mas a percepção de que o presidente estava genuinamente preocupado com a população, enquanto governadores e imprensa transformaram a pandemia em palanque, também contribuiu.
Sergio Moro e Mandetta não param de “lacrar” nas redes sociais e em entrevistas, detonando o ex-chefe de forma oportunista. Enquanto isso, a turma do “EleNão”, da “resistência democrática ao fascismo”, segue expondo toda a sua hipocrisia. Esta semana o ditador comunista assassino Fidel Castro faria 94 anos, e Lula, entre outros, resolveu fazer homenagens ao crápula. Já Ciro Gomes estava ocupado desfrutando da dolce vita num iate de um empresário camarada.
Além disso, o esforço de colocarem um Youtuber idiota como ícone da resistência jovem saiu pela culatra. Jogaram o holofote no imitador de focas, publicaram vídeo seu até no NYT, após entrevista no Roda Viva e longa reportagem no Jornal Nacional. Resultado: um dos grupos que tiveram maior queda na taxa de rejeição ao presidente foi justamente o dos jovens entre 16 e 24 anos, onde o ruim/péssimo caiu de 54% para 41%. Bom trabalho, rapaziada!
Por outro lado, Gilmar Mendes, o ministro do STF que considera Bolsonaro um “nazista”, achou adequado participar de uma “live” com o líder do MST, grupo criminoso que invade fazendas e já atacou até a propriedade de uma ministra do próprio Supremo. Brilhante!
Com esses adversários, basta Bolsonaro ficar mais quieto, sem aquelas saidinhas, e será reeleito. Seus inimigos se enforcam sozinhos. Os melhores cabos eleitorais de Bolsonaro estão no establishment desesperado...
Artigo originalmente publicado pelo ND+