Caiu o secretário da Cultura com ideias nazistas! Foi anunciado que Roberto Alvim será exonerado do cargo após o vídeo medonho que gerou enorme repercussão negativa. Menos mal, menos mal. O presidente ainda não perdeu totalmente o juízo.
Que sirva de alerta para que faça escolhas mais criteriosas agora, escutando menos seu guru. Estou para conhecer um olavete só que preste! O contato mais próximo que tive com alguns me provou como é difícil encontrar gente com caráter nessa seita fanática.
A narrativa olavista já se espalha: "o cara pirou". Pirou uma ova! Já era pirado! E comentei isso com amigos ao ver suas entrevistas. Estava na cara que era um fanático, um radical que teve uma "epifania" para largar a extrema esquerda e embarcar na "extrema direita". Quem não viu isso foi cego!
O caso, porém, não se encerra com a demissão. A mentalidade precisa ser expurgada, o presidente precisa ser cobrado. Para ele, a arte deve ser subjugada ao estado? Para ele, o nacionalismo deve se impor dessa forma? Eis um bom momento para discutir o fim da Secretaria da Cultura...
Afinal, se há o instrumento, haverá sempre o risco de fanáticos de esquerda o utilizarem para impor sua visão imoral de mundo, e para autoritário de "direita" se acharem no direito de reagir usando os mesmos métodos com sinal trocado.
Dito isso, como interpretar o caso? Um fato isolado ou um indicativo de que o governo Bolsonaro flerta mesmo com o totalitarismo? Eu entendo a histeria de meus colegas que enxergam no caso Alvim um sintoma da essência totalitária bolsonarista. O seguro morreu de velho, cochilou o cachimbo cai, todo cuidado é pouco. Mas... Alvim caiu, enquanto Paulo Guedes e Sergio Moro permanecem. A banda podre é eliminada aos poucos, os bons ficam. Cálculo político? Pode ser. Mas é um fato.
Agora, para acabar com qualquer dúvida e apreensão legítima, bem que Bolsonaro poderia passar a régua em tudo que é olavete no governo, não é mesmo?! Se ele rifasse essa turma conspiratória e fanática, o governo seria outro, muito melhor! E a esquerda perderia o grosso de sua narrativa...