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Rodrigo Constantino

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Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.

Caminhos para a América

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Por Carlos Junior, publicado pelo Instituto Liberal

Nunca houve um contraste tão grande entre dois candidatos como o que há entre Donald Trump e Joe Biden. A presente eleição americana não irá opor apenas um presidente politicamente incorreto e um político carreirista benquisto pela mídia e pelo beautiful people. Não se trata de luta de personalismos. O que está em jogo são dois projetos para os Estados Unidos, duas visões de mundo completamente diferentes e dois caminhos para a América.

De um lado estão Joe Biden e o Partido Democrata. Ambos apresentam a narrativa de que os EUA são um país racista, sexista e capitalista selvagem, e o preço da sua redenção celestial é colocar os democratas no poder ad infinitum.  A Convenção Nacional Democrata teve precisamente essa tônica. Para os democratas, a América nunca teve nada de bom ao longo de sua trajetória e todas as virtudes humanas são monopólio da militância esquerdista da mídia, das universidades e de Hollywood. O povo americano é um conglomerado de deplorables e será pela ação do Estado em todos os campospossíveis que os ignorantes serão transformados em pessoas bondosas – basta votar no Partido Democrata e aceitar goela abaixo sua agenda. No mais, foi o mesmo antiamericanismo de sempre.

Do outro lado estão Donald Trump e o Partido Republicano. Ambos passaram a mensagem de que, apesar de todos os defeitos, a América é um lugar incrível e continua a ser, nas palavras de Abraham Lincoln, a última e melhor esperança do homem. Os republicanos compartilham da crença de que os EUA são o farol da liberdade e o lugar onde aqueles que trabalham duro são bem recompensados – o sonho americano. O legado dos Founding Fathers é o guia dos que amam e querem conservar a nação americana nos seus bons aspectos. Frente ao radicalismo esquerdista e à onda de violência promovida por grupos terroristas ligados ao Partido Democrata, os republicanos estamparam o lema law & order como resposta e deram ao povo americano boas razões para amar o seu país.

A diferença é brutal. Não há o que conjecturar quanto a isso. Entre democratas e republicanos existe um fosso político abissal e o eleitor americano que irá às urnas não pode confundir uma Alexandria Ocasio-Cortez com um Tim Scott. O apelo ao bipartidarismo – base da democracia americana por muito tempo – não irá funcionar tendo em vista a crescente radicalização da esquerda americana e a tomada de vez do Partido Republicano pelos conservadores.

O ódio dos democratas aos EUA não é pura verborragia. Além de comporem a nata da elite fabiana ocidental – aquela que quer a implementação do governo mundial e a consequente destruição da soberania americana – e defenderem pautas contrárias ao legado dos valores americanos, seus membros deram apoio explícito aos arruaceiros do BLM e do movimento ANTIFA. Ocasio-Cortez e Ilhan Omar, as queridinhas da militância esquerdista, chegaram até a participar de uma arrecadação de fundos para os terroristas de extrema esquerda tocarem o terror pelo país e destruírem inúmeros estabelecimentos comerciais. As cidades administradas pelo Partido Democrata viraram um inferno por três coisas: (I) colaboracionismo de seus gestores com os arruaceiros, (II) política de desarmamento local que ajudou bastante os bandidinhos revolucionários e (III) limitações ao trabalho da polícia na tentativa de restauração da ordem. Por sinal, uma das pautas do BLM é a extinção da própria polícia.

No começo foi lindo e o Partido Democrata apoiou explicitamente os tumultos – exemplo disso foi a declaração cínica de Nancy Pelosi de que as pessoas fariam o que tivessem vontade independente de qualquer coisa; mas o povo americano não é idiota e percebeu isso: Donald Trump conseguiu um aumento expressivo nas pesquisas e está empatado tecnicamente com Joe Biden. Depois disso, os democratas tiveram a cara de pau de culpar Trump pela violência que eles próprios estimularam – em palavras, atos e financeiramente. Puro oportunismo eleitoreiro. O assassino do eleitor de Trump em Portland se declarou ANTIFA e falou em ‘’revolução’’ como se fosse o Robespierre americano. No entanto, a grande mídia americana e a brasileira chamaram a vítima de ‘’militante de extrema direita’’, sem condenarem o assassino esquerdista. Em matéria de “cara de pau”, democratas e a mídia protagonizam uma disputa acirradíssima.

A economia americana, que vinha tão bem sob a batuta de Trump antes da pandemia, também corre perigo. Joe Biden já anunciou um plano governamental que irá torrar US$ 4 trilhões do dinheiro suado do contribuinte americano. Na prática, isso significa mais impostos e regulações. Se em tempos normais essa receita é o prenúncio da desgraça, imaginem então no período pós-pandemia com a maior recessão econômica da história. Se Biden for eleito, o povo americano dará adeus à prosperidade capitalista em nome do welfare state – e da socialização da pobreza.

Em suma, é isso que espera os EUA pelo caminho democrata: destruição do legado dos Founding Fathers, violência chancelada pelos caciques do partido e socialismo econômico que levará o país ao declínio. O caminho republicano é o caminho dos valores americanos, da lei e da ordem e das liberdades capitalistas – tudo aquilo que fez da América um lugar esplêndido.

Referências:

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