Conforme as pesquisas de intenção de voto previam, os chilenos que foram às urnas neste domingo (04) votaram majoritariamente para dizer "não" à proposta de nova constituição, produzida com forte viés de esquerda. Segundo a imprensa do Chile, com 99,9% dos votos apurados, a rejeição prevaleceu com uma vantagem esmagadora de mais de vinte pontos: 61,87% sobre os 38,13% da aprovação.
Boric minimizou a derrota ao dizer que “neste 4 de setembro, a democracia chilena sai mais robusta, é assim que o mundo inteiro a viu e reconheceu. Um país que em seus momentos mais difíceis opta pelo diálogo e acordos para superar suas fraturas e dores, e devemos nos orgulhar disso”.
Porém, o marxista já fala em uma nova tentativa. Pelo jeito, quer melar o resultado das urnas. A esquerda defende a democracia só quando ela “acerta”. É para fazer plebiscito até o povo votar como a esquerda quer.
No Brasil, a esquerda estava apostando nessa vitória para ver o Chile, um país mais estável que a média, caminhar na direção de uma revolução radical agigantando o estado. A militante Monica Bergamo tinha escrito: "Contagem eletrizante de votos no Chile, pela Nova Constituição (a de Pinochet será ENTERRADA)". Aquela que confia tanto no DataFolha errou mais uma.
Já Marcelo Lins, o defensor do PSOL na Globo News, lamentou o resultado: "Vai se desenhando uma derrota fragorosa dos defensores de uma nova Constituição no Chile, radicalmente diferente da que está em vigor desde a ditadura Pinochet. Com quase 75% dos votos apurados, o 'Não' ( rechazo) tem mais de 62% , contra pouco menos de 38% do 'Sim'. Mudanças podem vir, principalmente em temas como direitos dos povos originários, paridade de gênero no Estado e até mesmo nas leis sobre mineração, talvez o ponto econômico mais sensível. Mas não com a profundidade e a rapidez previstas no texto que vai sendo rejeitado".
O choro dos comunas, claro, é livre. Mas a verdade é que o Chile respira. Reportagens e editoriais da Gazeta do Povo haviam mostrado como a proposta da Nova Constituição era radical e seria péssima para o país, com toda certeza aumentando a miséria e dividindo o povo em vez de uni-lo. Os "tolerantes" que falam em "diversidade" sempre dão um jeito de dividir todos para conquistar poder.
O deputado Paulo Eduardo Martins, candidato ao Senado pelo Paraná, comemorou o resultado: "A nova Constituição do Chile, que é uma carta socialista, foi rejeitada nas urnas pelo povo chileno. A América Latina respira ares de liberdade".
Não custa lembrar que o Brasil virou o grande foco de resistência ao avanço do Foro de SP no continente, cada vez mais vermelho. A Venezuela já era, o Peru está sob governo radical, a Colômbia caiu nas garras comunistas e a Argentina afunda rapidamente, com o governo lulista aproveitando o pretexto do suposto atentado contra Cristina Kirchner para propor nova lei de controle da imprensa e das redes sociais contra o "discurso de ódio", como Lula promete fazer no Brasil se eleito.
Bolsonaro virou, hoje, a grande esperança contra os radicais de esquerda na região. Tanto que Boric, o lulista chileno, chegou a falar em união de todos contra o presidente brasileiro. O Brasil é o maior obstáculo no projeto totalitário dos comunistas no continente.
Daí a relevância ainda maior que esta eleição ganha. Se um país da dimensão e recursos do Brasil voltar ao controle absoluto dos marxistas, esse projeto abjeto ganhará uma tremenda força e todos poderemos ser como a Argentina, quiçá a Venezuela, em poucos anos. É fundamental que os patriotas entendam o perigo em jogo. Nossa bandeira jamais será vermelha!
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