Nessa época de pandemia, de Trump e de Bolsonaro, nunca se viu tantas máscaras caindo na mídia. Aqueles jornalistas que se diziam imparciais e objetivos não conseguiram mais ocultar seu escancarado viés ideológico, sua torcida partidária, sua militância.
O ódio a Trump e Bolsonaro turvou qualquer capacidade de análise racional nessa turma. A pandemia trouxe o pretexto para bancarem os ícones da ciência enquanto demonizavam os demais como obscurantistas e sociopatas. É pura sinalização de falsa virtude, e muito pouco apreço pelo debate aberto, pela verdade e pela democracia e real tolerância.
Passamos a ver jornalistas apoiando movimentos fascistoides como o Sleeping Giants só para perseguir desafetos. Os mesmos jornalistas se calaram quando nosso STF abriu inquérito ilegal e arbitrário e chegou a prender um colega de profissão, só por ser "bolsonarista". O vermelho que as redações dos jornais exalam não pode mais ser escondido.
A inauguração do novo governo americano nesta quarta foi o ápice. O ódio dos jornalistas por Trump é tão grande que eles precisam vibrar de emoção com uma dupla como Joe Biden e Kamala Harris. No caso de Obama ainda tinha o pretexto de se tratar do "primeiro presidente negro". Mas e agora? Festejar um político suspeito de corrupção que nunca fez nada relevante em meio século de política?
Ironicamente, quem mais vai sentir falta de Trump é a mídia. Primeiro, por descobrir que ele gerava audiência. Segundo, por não ter mais o bode expiatório para demonizar em sua simulada cruzada pela "democracia". Terão enorme abstinência.
Não obstante, estão em polvorosa e não conseguem esconder. Curtem as mensagens do presidente e sua vice, enaltecem o dia como "histórico", alegam ter salvo a democracia do terrível fascista Donald Trump, uma narrativa sem pé nem cabeça na qual insistiram por quatro anos.
Apareceu na minha timeline do Twitter o tiete democrata da GloboNews se vangloriando da cobertura da posse do seu guru e logo depois o deputado Paulo Martins ironizando justamente essa postura patética dos nossos jornalistas. A ilustração perfeita do que se passou. Hilário!
O outro colega da mesma emissora não consegue esconder seu desprezo pela democracia e seu apreço pelo regime chinês:
A "brincadeira" revela mais do que ele gostaria. A turma nutre simpatia não só pelos democratas, cada vez mais radicais, mas pelo Partido Comunista Chinês mesmo. Em nome do "pragmatismo", querem que deixemos qualquer crítica ao regime opressor de lado, desejam ver o Brasil transformado numa espécie de província chinesa. Fingem não saber que na China jornalistas são perseguidos, presos e calados.
Não é de hoje que nossa imprensa tem esse viés ideológico socialista. Durante o governo petista isso ficou evidente. Alguns acham que é só uma questão de grana, e recomendam aquilo que os detetives dos livros repetem: "follow the money".
Mas, ainda que exista esse aspecto, o buraco é mais embaixo. Não é apenas uma questão de "penas de aluguel", de prostituição intelectual. Muitos jornalistas realmente odeiam a direita e, por isso, amam a esquerda. Eles tentam a todo custo esconder isso, bancar os imparciais que só olham para fatos e a ciência. Alguns até se dizem liberais!
Tadinhos! Enganam muito mal, e com as redes sociais a bolha estourou: todos podem ver que a patota não passa de cheerleader dos tucanos, democratas e comunistas. Se é para atacar Trump e Bolsonaro, então vale tudo. O encanto pela chegada de um apagado Biden é, no fundo, a satisfação de se ver livre de Trump.
Nossa mídia, em geral, não se importa de passar pano para as atrocidades cometidas pelo regime comunista chinês, que mantém em pleno século 21 campos de concentração para minorias, se isso render ataques para desgastar o governo Bolsonaro. O duro mesmo é decidir quem nossa imprensa bajula mais: o PCC, João Doria ou Joe Biden? Afinal, não é tanto um caso de amor por eles, e sim de profundo ódio aos seus adversários. É o ódio pela direita que move essa turma.
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