A coisa mais bizarra do mundo aconteceu durante essa pandemia: conseguiram, nesse clima de polarização tribal, politizar até a medicina! Eis que agora existe um remédio de "direita", pois os presidentes Trump e Bolsonaro resolveram depositar suas esperanças na hidroxicloroquina.
Imediatamente a "turma do contra" passou a torcer pelo fracasso do medicamento, sem sequer conseguir esconder isso em aparências "humanistas". Seria dar o braço a torcer que esses dois "monstros obscurantistas" podem estar certos, e o ódio a ambos parece mais forte do que o amor ao próximo.
Jornalistas passaram a espalhar teses conspiratórias, de que quem defendia o uso da cloroquina tinha interesses obscuros por trás, era "traficante", ou acionista de laboratórios que lucrariam com sua venda. Passaram também a divulgar qualquer notícia de eventual problema no tratamento, e ignorar os casos - muito superiores - de sucesso. Viraram, em suma, militantes toscos como Stédile, o invasor criminoso do MST:
Hoje esse pessoal meio abutre teve um dia difícil. O presidente Bolsonaro havia publicado um tweet cobrando de dois médicos a revelação sobre se tomaram ou não a cloroquina:
Os dois renomados médicos eram, claramente, o Dr. David Uip e o Dr. Roberto Kalil Filho. Ambos, no mesmo dia, admitiram publicamente o uso da cloroquina, e mais: confessaram que recomendam ou recomendariam seu uso. A entrevista do Dr. Kalil foi no Jornal da Manhã da Jovem Pan, com minha participação:
Eis um trecho, resumido:
"Independentemente de não ter grandes estudos científicos, acho que vale a pena o uso sem dúvida nenhuma. Eu como profissional não tenho medo de falar isso. Neste momento não dá para ficar esperando grandes estudos com milhares de pacientes. Daqui a um ano sai um estudo, mas aí vários já morreram."
O Dr. Uip revelou na Rádio Gaúcha que tomou, recomenda o uso, e que a receita que circulou pelas redes sociais é verdadeira, e foi vazada. A hidroxicloroquina ganha, assim, dois nomes de peso em sua defesa. Não é um jogo político, mas uma questão de salvar vidas.
Quem repete que devemos deixar a "ciência" responder, no fundo tentando empurrar para frente o uso, ignora que quebramos todos os protocolos nessa pandemia. Governos liberais estão gastando o que não possuem em caixa, democracias viraram estados policialescos que prendem transeuntes, nada mais está em condição normal.
Seria um preciosismo quase irresponsável ou até criminoso postergar o uso de um medicamento que tem décadas na praça e baixo risco associado. Não é em nome da ciência que essa turma fala; é em nome da política, da ideologia!
Foi um dia difícil para certos "jornalistas". Vimos um constrangedor e ensurdecedor silêncio. Uma delas deve até ter quebrado seu LP dos Beatles de tanta raiva. Não adianta limpar a privada; tem que limpar o ódio no coração!
Pressionada por Trump, Europa prepara plano de investimento em defesa de US$ 732 bilhões
Serviço contratado pelo STF monitora menções à corte nas redes sociais
Lula vai brigar com os EUA para agradar Moraes – e isso é uma péssima ideia
Após polêmica com Trump, Zelensky diz que ainda conta com apoio dos EUA
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS