Há uma turma na imprensa que tenta forçar uma comparação entre o PT e Bolsonaro, como se ambos fossem equivalentes. Usam como pano de fundo a suposta rachadinha do filho do presidente quando era deputado, uma prática infelizmente comum na política, ou o recente escândalo do senador do DEM, que era vice-líder do governo no Senado. Balela!
Esse tipo de narrativa visa a amenizar o que fez Lula e sua quadrilha e exagerar defeitos do atual governo. Bolsonaro não pode governar sozinho, e isso sequer é desejável. Aqueles que acusavam o presidente de ser autoritário e cobravam articulação com o Congresso agora atacam justamente a necessidade de Bolsonaro montar uma base parlamentar com esse Congresso, que foi eleito.
Todo presidente é refém do Parlamento, pois sem ele não se governa. E temos uma Câmara e um Senado fragmentados e dominados por partidos cujos caciques estão quase todos encalacrados com a Justiça. Não há santos num bordel, e a política não se assemelha exatamente a um convento de freiras. Qual a alternativa concreta para governar e aprovar reformas?
Quando os detratores do governo vêm com esse discurso de compara-lo ao PT, esquecem que o PT era uma quadrilha organizada, ligada ao Foro de SP, que tomou o estado de assalto para implementar um projeto totalitário de poder, que quase nos levou ao trágico destino venezuelano. Não há nada parecido no governo Bolsonaro.
Essa narrativa tenta reduzir o estrago petista ao centrão fisiológico, como se o grande mal da passagem do PT pelo poder fossem alguns escândalos de corrupção, e não o projeto totalitário em si de poder da quadrilha esquerdista, que usou o Congresso para suas finalidades abjetas.
Cadê o mensalão? Cadê o petrolão? Cadê os apaniguados da quadrilha lotados em ministérios e empresas estatais? Quem diz que o governo Bolsonaro é igual ao petista tem uma narrativa IDEOLÓGICA e cafajeste, uma agenda de poder. Mas o público não é otário e percebe isso. Daí a queda acentuada de credibilidade de certos veículos de comunicação...
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