Com a exposição pelo Congresso americano das decisões absurdas que o ministro Alexandre de Moraes mantém sob sigilo no país, o mundo todo viu como o TSE vem agindo em prol da censura e perseguindo conservadores. Diante disso, os "passadores de pano" do sistema saíram em campo para alegar que é preciso levar em conta o contexto do "golpe".
Em primeiro lugar, vale lembrar que não houve tentativa alguma de golpe, isso está claro para quem tem dois neurônios, e até o ministro da Defesa de Lula e o ministro supremo Gilmar Mendes atestam isso. A tal tentativa de golpe não passa de uma narrativa que serve para justificar o arbítrio supremo.
O avanço da tirania alexandrina jamais seria possível sem esse respaldo dado por parte da velha imprensa.
Mas mesmo aceitando a premissa patética de que houve uma tentativa de golpe, quem justifica as medidas autoritárias e ilegais do TSE ignora um fato óbvio e bem incômodo: a perseguição teve início muito antes do 8 de janeiro. Na verdade, o Congresso americano divulgou decisões a partir de 2022, mas a censura começou muito antes.
Gerson Camarotti, da Globo News, comentou: "Eu queria ver esse pessoal se posicionando quando o Brasil sofreu um ataque concreto à sua democracia. Parece que alguém de Marte pousou na Terra, chegou no Brasil e não viu o que aconteceu". O jornalista se esforça para defender Alexandre, mas falha terrivelmente. A economista Renata Barreto coloca os pingos nos is:
A censura e perseguição começou em 2019 com inquérito ilegal e inconstitucional das fake news que você finge que é normal. Faz cinco anos que isso começou, é completamente mentirosa a narrativa de que foi pelo oito de janeiro. Boa parte das decisões arbitrárias foram tomadas durante as eleições de 2022, sem nenhuma fundamentação, e você se fazendo de tonto, achando tudo lindo. Vergonhoso o papel que você está fazendo, servindo como propagandista da censura e perseguição, negando que ela exista. Isso não é jornalismo, não. É propaganda.
A resposta é dura, mas merecida. Afinal, não há qualquer embasamento para o tipo de censura imposta por Alexandre de Moraes, ignorando nossa Constituição e até garantias fundamentais do indivíduo. É lamentável ver jornalistas se prestando a esse papel de aplaudir censura de colegas jornalistas, pelo "crime" de criticar o STF.
O avanço da tirania alexandrina jamais seria possível sem esse respaldo dado por parte da velha imprensa. Alguns veículos de comunicação começam a se afastar, a publicar editoriais em tons críticos ao abuso de poder supremo. Mas ainda falta o maior grupo de comunicação do país abandonar o barco furado, dar-se conta de que está colaborando para a destruição de nossa democracia. Até quando?
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