A conspiração falhou e vai ter segundo turno! O PT já tinha contratado a festa da vitória, mas vai ter de enfrentar uma nova eleição, totalmente distinta. Agora é unir todo o Brasil decente contra o ladrão e seus comparsas!
Já podemos fazer um balanço mais acurado desse primeiro turno, marcado por suspeitas legítimas de fraude - não importa se Alexandre de Moraes queira tornar ilegal a simples desconfiança.
Há resultados poucos coerentes, como em Minas Gerais, onde governador, senador e deputado são escolhidos aliados a Bolsonaro, mas o presidente mais votado é Lula.
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Há notícias de hiperatividade cibernética no Brasil por sites especializados. Há relatos de limites iguais para votos em Bolsonaro em várias urnas. Há as pausas estranhas na contagem e as mudanças quase retilíneas dos percentuais, o que um algoritmo faria. Enfim, muitos brasileiros estão seguros de que houve sacanagem.
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Mas vamos assumir, para efeito de análise, que os resultados são esses mesmos, até porque não há VAR possível aqui, não temos como fazer checagem. O que podemos extrair como lições importantes do pleito?
Bolsonaro, apesar de toda a campanha contra do sistema, do massacre midiático, sai fortalecido, com um milhão de votos a mais do que no primeiro turno de 2018, e tendo feito uma bancada enorme para o PL e também apoiadores de outros partidos.
O presidente conquista a maior bancada para o PL e faz a maioria no Senado e na Câmara, além da ascensão nas assembleias estaduais. Tarcísio Freitas vai para o segundo turno com muita força e deverá prevalecer sem dificuldade em SP.
No Rio, a situação está resolvida, com Cláudio Castro, Romario e Pazuello eleitos, este último como o segundo deputado mais votado do estado.
Em Minas Gerais temos Romeu Zema reeleito derrotando o PT, Cleitinho eleito senador e Nikolas Ferreira o deputado federal mais votado da história no estado, com mais de 1,5 milhão de votos. O trio fará campanha por Bolsonaro no segundo turno.
No Rio Grande do Sul Onyx sai em primeiro com boas chances de vitória para o governo, e Mourão está eleito para o Senado.
Os "institutos" de pesquisa estão completamente desmoralizados, sem qualquer credibilidade. Todo o esforço do consórcio de imprensa, deturpando, distorcendo e manipulando a opinião pública contra Bolsonaro, não foi suficiente para resolver a parada para o PT, mesmo com a ajuda do ativismo bizarro do STF/TSE.
O PT viu ainda os ícones da Lava Jato serem reerguidos com força no Senado (Sérgio Moro) e na Câmara (Deltan), impedindo qualquer narrativa petista de que a mais importante operação de combate à corrupção foi derrotada nas urnas. O advogado petista (Arruda Botelho), por outro lado, não foi eleito.
Traidores do presidente tiveram um fim melancólico: os eleitores de Mandetta ficaram em casa e ele foi amassado por Tereza Cristina no Mato Grosso do Sul; Joice Hasselman, Alexandre Frota, Irmãos W, MBL, todos com resultados pífios e medíocres. Joice saiu de mais de um milhão de votos em 2018, bolsonarista, para patéticos 13 mil, número sugestivo para a agora tucana.
O PSDB, por falar nisso, praticamente acabou em São Paulo e no Brasil: José Serra não foi eleito, Aécio Neves quase não é eleito, Doria sai defenestrado, Alckmin é o vice do ladrão que quer voltar à cena do crime. O teatro das tesouras terminou. Alguém já sabe hora e local do enterro do PSDB?
Há, ainda, o choque de realidade entre narrativas e fatos. Ricardo Salles, por exemplo, teve o triplo de votos de Marina Silva em São Paulo, enquanto o delegado Saraiva, o marineiro que perseguiu o ex-ministro, não foi sequer eleito. O "Professor Papagaio", Marco Antonio Villa, que passou a campanha histérico xingando todo bolsonarista de nazista, não foi eleito.
Lição da noite: respeite o bolsonarismo. Você pode não gostar desses evangélicos caretas, desses ruralistas tacanhos. Mas hoje o principal muro de contenção da esquerda radical não é a centro-direita, ou a terceira via. É Bolsonaro, um líder extremamente popular. Respeite o bolsonarismo se você rejeita o lulopetismo!
Restam agora os desafios e as oportunidades para vencer no segundo turno:
- Aliança com o União Brasil de ACM Neto na Bahia, que caiu na reta final e por pouco não fica de fora do segundo turno;
- Aliança com Zema em MG, que já deu sinais de que pretende apoiar Bolsonaro;
- NE: reduzir a enorme diferença de votos, comunicando melhor os feitos do governo (Auxílio Brasil, obras, resultados na economia);
- SP, RJ e RS ampliar a vantagem.
Vale lembrar do que está em jogo aqui, e também de que nosso adversário não costuma jogar dentro das quatro linhas. A filósofa petista chega a confessar:
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Por fim, petistas como o imitador de focas depositaram no Nordeste a esperança de "salvar" o país. Eles basicamente admitem que o petismo explora a miséria tal como um parasita. Ou será que pensam que Ceará e Bahia são exemplos de qual Brasil queremos ter em vez de São Paulo e Paraná?
Por falar na Bahia, precisamos unir cientistas políticos, economistas, antropólogos e sociólogos, além de psiquiatras, claro, para explicar o estado que pariu nossa "máfia do dendê" na classe artística. Quase toda a diferença de votos no país vem dela…
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O país está dividido. Está dividido moralmente, entre os que defendem o ladrão e os que defendem o combate à corrupção. Está dividido geograficamente, entre o sul que produz mais para o PIB e o nordeste que recebe mais transferências estatais. Está dividido politicamente, entre os que querem capitalismo liberal e os que miram nos exemplos da Argentina e da Venezuela.
Mas não é hora de esmorecer. Dá para virar esse jogo para presidente, mesmo desconfiando do processo eleitoral. Como já disse acima, agora é unir todo o Brasil decente contra o ladrão e seus comparsas!
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