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Rodrigo Constantino

Rodrigo Constantino

Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.

A conversão ao catolicismo aumenta

(Foto: Unsplash)

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O comediante britânico Russell Brand se batizou recentemente. Em vídeo, ele disse que foi uma experiência incrível, que lhe trouxe uma sensação que jamais teve antes. Brand foi um libertário consumidor de drogas, mas nunca encontrou nesse comportamento qualquer paz ou significado para sua vida.

O caso da conversão de Russell Brand não é isolado. Tammy, a esposa de Jordan Peterson, converteu-se ao catolicismo não faz muito tempo, e o próprio marido está visivelmente numa jornada de aproximação a Jesus Cristo. Candace Owens também virou católica, assim como Ayaan Hirsi Ali, após duas décadas de ateísmo.

Numa época de profunda crise de valores morais, de niilismo e misantropia, de libertinagem e materialismo, é na Igreja Católica que muitos encontram a rocha sólida que existe para nos amparar.

Esses são apenas alguns casos de figuras públicas se convertendo ao catolicismo. O que poderia explicar o fenômeno? Para começo de conversa, parece que os tão propalados "quatro cavaleiros do ateísmo moderno" falharam em derrubar a Igreja de Cristo. Nem mesmo Nietzsche decretando a morte de Deus abalou de forma fatal os pilares construídos por Pedro.

Uma instituição que perdura por dois milênios merece algum crédito por sua resiliência. De tempos em tempos o abalo parece incontornável, apenas para se observar um crescimento da fé católica novamente. Os portões do inferno não são páreo para o Espírito Santo, pelo visto. A mensagem de Cristo ecoa, pois é Verdadeira.

Tocqueville, um aristocrata católico francês, rodou pela América e escreveu o livro mais famoso sobre sua democracia no século 19. Ele destacou o catolicismo, ainda bem inferior ao protestantismo, disse que os católicos eram os cidadãos mais zelosos de todos, e fez uma previsão: ou os americanos abandonariam de vez a religião cristã, ou se tornariam católicos. A profecia (ainda) não se concretizou, mas houve crescimento tanto de ateus como de católicos.

Modismos vêm e vão, mas não sobrevivem. O ser humano busca sentido, mas dificilmente encontra nessas modinhas "espirituais", muito menos nas drogas ou nas ideologias, as "religiões seculares". Numa época de profunda crise de valores morais, de niilismo e misantropia, de libertinagem e materialismo, é na Igreja Católica que muitos encontram a rocha sólida que existe para nos amparar.

É triste e preocupante ver muitos jovens seguindo os passos de uma Greta Thunberg da vida, de um Felipe Neto, de uma Anitta. Mas quem acha que isso vai derrubar a Igreja está totalmente enganado e não estudou história o suficiente. Há um despertar da juventude para a palavra de Deus, e a eterna busca pela Verdade acaba nos levando de volta à casa.

Foi assim comigo também: de libertário ateu arrogante para conservador católico humilde diante de Cristo e ciente da minha pequenez. "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará". Amém!

Conteúdo editado por: Jocelaine Santos

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