Já faz tempo que venho alertando para duas coisas: 1. o movimento feminista radical de hoje, em sua terceira geração, pouco ou nada tem a ver com a mulher ou com igualdade de gênero, e muito ou tudo a ver com o esquerdismo; como o socialismo calcado em classes fracassou, é pelo feminismo que ele vem tentando se infiltrar, com relativo sucesso, nos últimos anos.
Cheguei a escrever um texto afirmando que o socialismo venceu por meio do feminismo, e mencionei casos de estado se intrometendo na propriedade privada para impor "equiparação salarial", sem qualquer elo com a produtividade individual. Volto ao tema agora, pois o Senado está discutindo justamente cotas femininas para empresas de médio porte:
No mês da mulher, a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) pode aprovar um projeto que cria uma cota de vagas de trabalho para mulheres em empresas com mais de 50 empregados. O Projeto de Lei do Senado (PLS) 216/2016, com a reserva de 30% das vagas nas empresas para mulheres, está na pauta da reunião de quarta-feira (11), às 9h, do colegiado.
Apresentada pela ex-senadora Regina Sousa, a proposta conta com o apoio da relatora na CAS, senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA). No relatório, Eliziane estabelece que o preenchimento dessas vagas será feito de modo escalonado até atingir o percentual proposto pelo projeto: 30% de mulheres na atividade-fim do estabelecimento. No texto original do projeto, a regra já valeria para as empresas com mais de dez empregados, o que foi modificado por meio de emenda da relatora.
O deputado Paulo Eduardo Martins desabafou: "Projeto obriga que 30% das vagas em empresas sejam para mulheres. Você não será contratada pela necessidade e adequação ao que a empresa precisa, vai ser contratada porque a empresa tem que lacrar. Ou seja, ninguém será contratado. É pra lacrar o caixão do país".
Alexandre Borges ironizou: "Por que não 100%? Se o estado quer escolher quem pode ser contratado em empresas privadas, por que só se meter em 30% das vagas? Não pensem pequeno, intervencionistas! Carga tributária obscena, produtividade mínima, CLT herdada do fascismo, mas para o politburo ainda é pouco".
De fato, o Brasil cansa. O único caso em que aceito uma exceção é uma empresa de mineração de carvão. Cota de 50% para mulheres, de preferência feministas. Bora colocar as feminazis para descer nas minas de carvão em nome da igualdade de gênero! Força, guerreiras!
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