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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes divulgou nesta segunda-feira (29) os documentos que embasaram a operação da Polícia Federal contra oito empresários acusados de defender um golpe de Estado no Brasil. A ausência de falas dos investigados que tenham ido além da mera manifestação de opinião confirma os abusos da decisão apontados por juristas.
Agora, confirma-se que as conversas de WhatsApp que embasaram a operação da PF e a decisão de Moraes foram as mesmas divulgadas pelo site Metrópoles no dia 17 de agosto. Um dos empresários alvo da operação, que inclui apreensão de celular, banimento de redes sociais e congelamento de contas bancárias, cometeu o "terrível crime" de mandar um joinha para o grupo, curtindo um comentário alheio.
A lista de seguidores também passou a ser instrumento da "Justiça", servindo como "prova" em inquérito do STF. A investigação cruza os nomes e vê indícios de crime ao mostrar que donos de perfis se seguem nas redes sociais. Ou seja, se você tem afinidade política ou ideológica com outro empresário, e ambos apoiam o governo Bolsonaro, isso já pode configurar uma "formação de quadrilha" segundo Alexandre.
Não há mais rodeios possíveis: estamos diante de um estado policialesco, totalitário, que instituiu o crime de ideia, de opinião. Não é preciso ter cometido qualquer ato ilícito: basta ser de um grupo com muitos defensores do presidente.
Teve até "jornalista", como Vera Magalhães, uma "vergonha ao jornalismo nacional" segundo Bolsonaro, que constatou que a ação abusiva teve caráter preventivo, para se evitar algo como a invasão do Capitólio no Brasil. É "Minority Report" na veia, uma distopia em que se pune com base no crime futuro imaginado. Com aplausos midiáticos!
Pensar em golpe não é crime, e basta lembrar que comunistas defendem abertamente uma "ditadura do proletário", e mesmo assim seguem até com partidos oficialmente estabelecidos no país (e aliados do PT de Lula). Financiar atos patrióticos no 7 de setembro tampouco é golpe. São atos pacíficos, com famílias vestidas de verde e amarelo pregando liberdade e respeito à Constituição.
Mas a narrativa é outra, pois querem, no fundo, derrotar Bolsonaro custe o que custar. Falam em milícias digitais ou gabinete do ódio, tudo invenção da imprensa. E demonizam o presidente, atacado como fascista desde o primeiro dia, o que justificaria, na ótica revolucionária da oposição, qualquer ato para "salvar a democracia". Transformaram Xande em Batman pois Bolsoringa seria uma ameaça terrível ao país!
Enquanto isso, tem colunista da Folha que prega abertamente golpe contra Bolsonaro e nada acontece. O senador Randolfe Rodrigues convocou o MST a tomar as ruas e de lá não mais sair até derrubar o governo, eleito com quase 58 milhões de votos. Nada acontece ao senador saltitante também. A extrema esquerda pode tudo, tem salvo conduto. Já a direita será perseguida mesmo sem qualquer indício de crime.
A Justiça morreu no Brasil. Alexandre de Moraes quer ser um tirano, e vem conseguindo, graças ao silêncio cúmplice da ala militante da imprensa. Até quando?