Hoje se comemora o Dia dos Namorados no Brasil. Praticamente ninguém liga se um casal homossexual for comemorar no restaurante ao lado de um casal heterossexual. Não é um "issue". Claro, muitos vão exigir discrição, mas isso de ambos os casais, pois a vulgaridade incomoda a maioria independentemente do sexo. É questão de educação. Tanto que existem leis contra atentado ao pudor, e não fazem distinção de inclinação sexual.
Digo isso pois talvez no passado algo assim pudesse "chocar", e aí havia alguma razão de ser no movimento gay, que depois virou LGBT. Era uma defesa da liberdade individual e do amor, ainda que expresso de forma diferente, fora do tradicional (ou da curva normal, estatística). O que essas pessoas pleiteavam lá atrás era respeito e tolerância, pois queriam também amar, eventualmente constituir famílias.
Agora pergunto: o que esses movimentos atuais com a sopinha inteira de letrinhas têm a ver com isso? Alguém que vai numa "parada" acha mesmo que seus organizadores estão pregando o amor, o respeito e a tolerância ao diferente? Claro que não! Tem muita mensagem feita para agredir, dividir, provocar e desrespeitar.
Crianças são levadas por pais irresponsáveis para ver cenas de simulação de sexo numa cruz, um deles fingindo ser o próprio Jesus Cristo. Isso é cristofobia, o único preconceito não só tolerado, mas aplaudido na era pós-moderna. É o denominador comum que une tantos movimentos radicais e raivosos, que falam muito de tolerância e respeito, mas cospem nos pilares da civilização ocidental, a mais tolerante e livre de todas.
É tanta incoerência e contradição que dá até "bug" na turma. Como quando muçulmanos ou africanos rejeitam abertamente e com veemência a pauta gay. Como fazer nesse caso? Chamar o Islã de homofóbico? Mas aí não vira islamofobia? Complicado...
No fundo muita gente vai nessas paradas para simular falsa virtude, para se sentir moderninho e descolado, desprovido de preconceitos. Mas por alienação essa turma não se dá conta de que está sendo feita de inocente útil de uma causa nada amorosa ou tolerante. Indecência perante crianças é inaceitável. Desmoralizar os símbolos sagrados da religião mais importante do Ocidente é preconceito e intolerância.
Esses movimentos se perderam faz tempo. Ainda há quem não tenha notado, e está lá fazendo coro a uma agenda deturpada se achando o tolerante. Mas quando até a Casa Branca participa da coisa, estendendo uma bandeira trans entre as bandeiras americanas para o presidente senil não ser acusado de "transfobia", é sinal de que tudo foi longe demais.
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS