Muito importante a iniciativa de parlamentares brasileiros virem aos Estados Unidos mostrar ao mundo o que se passa com nosso país. Sob a liderança do deputado Gustavo Gayer, vários políticos de oposição foram a Washington participar de uma coletiva de imprensa ao lado de Chris Smith, o congressista republicano de New Jersey, para demonstrar em detalhes como não há mais uma democracia de fato no Brasil.
Foram falas contundentes, mas verdadeiras. A comparação com a Venezuela não é descabida: no país tão admirado por Lula também há, no papel, uma Suprema Corte, um Congresso, a mídia, o Ministério Público. Porém, todas as instituições foram capturadas por Maduro e servem não ao povo, mas ao regime tirânico comunista ligado ao tráfico de drogas.
Somente por meio da divulgação da realidade será possível exercer mais pressão internacional contra nossa "ditadura de toga".
Como tudo que chega ao público americano sobre o Brasil é filtrado por nossa velha imprensa "profissional", os americanos acabam acreditando que há normalidade institucional no país, que Lula venceu sem aquela "forcinha" do Supremo – que se gaba de ter derrotado Bolsonaro, confessando o crime. É preciso mostrar a verdade, expor o outro lado dessa história macabra.
A intenção era ter uma audiência no Congresso, algo mais formal, mas a esquerda ligada a George Soros conseguiu impedir o evento, desta vez. Não obstante, valeu a pena a vinda desses parlamentares de oposição, pois somente por meio da divulgação da realidade será possível exercer mais pressão internacional contra nossa "ditadura de toga".
Alguns alegam, com alguma razão, que a pressão internacional de nada adiantou para conter ditaduras como a própria Venezuela, Cuba, Nicarágua etc. Sim, é um ponto importante. Mas vale notar que o Brasil ainda não está no mesmo estágio. Caminhamos para tal destino sombrio, sem dúvida, mas ainda é possível impedi-lo. Daí a importância da guerra de narrativas, para sensibilizar o mundo a respeito do radicalismo antidemocrático do atual governo brasileiro e seus comparsas.
As cortes internacionais entram nessa mesma categoria. O Brasil é signatário de acordos internacionais, e comprovando o abuso de poder de ministros do STF, isso pode ter consequências para quem trocou a lei pelo arbítrio. Consequências inclusive na pessoa física, já que há mecanismos para punir ditadores num mundo cada vez mais interligado e globalizado.
Não podemos perder as esperanças de reverter esse quadro assustador. Editoriais do Estadão e do O Globo contra as sandices lulistas mostram que até a imprensa cordata parece acordar aos poucos, e prepara o terreno para uma substituição tucana – Alckmin não foi colocado lá à toa.
Um impeachment de Lula e outro de Alexandre de Moraes – talvez esta seja a única forma de realmente pacificar o país. O sistema terá de aceitar essa barganha cívica para preservar as galinhas dos ovos de ouro. A alternativa é virar Venezuela, e aí vai tudo para o espaço...
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