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Crises econômicas têm impulsionado a expansão da população evangélica no Brasil, com reflexos sobre a balança política, pois esse movimento favorece a eleição de candidatos ligados a essa fé.

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Essa é a conclusão de um estudo dos economistas Francisco Costa, Angelo Marcantonio e Rudi Rocha, que, pela primeira vez, aferiu o impacto da abertura comercial dos anos 1990 em diferentes regiões do país sobre as preferências religiosas da população.

A hipótese dos autores é que os brasileiros adversamente atingidos por crises se tornam mais suscetíveis à forte retórica religiosa de cura dos problemas pela fé apresentada pelas religiões evangélicas.

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O estudo, feito a pedido e publicado pela Folha de SP, já denota o preconceito da elite com os evangélicos na largada. É do tipo que procura correlação para forçar causalidade.

O mesmo sujeito que acha que menino que se sente menina é de fato menina; que basta tirar de João e dar para Pedro para gerar um mundo melhor; que é uma alma nobre só por recusar canudo de plástico; que leva a sério a pirralha climática; olha como superior e com desprezo para o crente.

Tem gente que leva a sério ideologia de gênero, socialismo, alarmismo ecoterrorista e até Greta Thunberg, mas acha que todo evangélico é um alienado obscurantista explorado e manipulado. Um espelho faria bem!

A esquerda "progressista" adora Obama com seu feminismo hipócrita, ele que tirou o corpo fora na eleição de Hillary; a esquerda adora Oscar Niemeyer, o humanista que amava Stalin; a esquerda reverencia Paulo Freire, o pedagogo que idolatrava Fidel e Che.

A esquerda vive de retórica, nada mais. É crente em lixo ideológico, mas se acha racional, científica, esclarecida, superior. É arrogante, pois despreza outras crenças, não enxerga que sua visão de mundo é religiosa também, ainda que de uma religião secular, política. Falei disso no meu destaque do 3em1 nesta terça:

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