Depois do Natal, o Thanksgiving ou Dia de Ação de Graças, celebrado hoje nos Estados Unidos, é o feriado mais importante do país. Ao longo das últimas décadas, a esquerda "progressista" tentou destruir esse legado, referindo-se ao dia como algo triste a ser utilizado para expiar os "pecados" dos antepassados. Para essa turma revisionista, os peregrinos eram fugitivos da opressão que se tornaram, eles mesmos, opressores. Pura ladainha!
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Para começo de conversa, os primeiros peregrinos no Mayflower não fugiam da opressão, mas sim buscavam uma sociedade perfeita sob Deus. Eles vinham de uma cidade inglesa que girava em torno da igreja, e nos últimos anos viviam na Holanda, com relativa liberdade. Eles fugiam, no fundo, do materialismo exacerbado, e se viam como instrumentos divinos para construir a comunidade perfeita.
A culpa costuma levar ao esquerdismo, enquanto a gratidão normalmente produz gente mais humilde e conservadora. A esquerda quer que cada um peça desculpas só por ser homem, branco ou americano. Gente culpada é mais suscetível a manipulações políticas
Enfrentaram os enormes riscos da travessia pelo Atlântico, num navio de pouco mais de cem pés diante de ondas que chegavam a trinta pés. Somente cerca de um terço da embarcação era de peregrinos fiéis, sendo o restante formado por trabalhadores comuns. Mas eles tinham enorme fé em sua missão, e esse otimismo foi uma das principais marcas que trouxeram para o que chamavam Virgínia do Norte, e que se tornou New England.
E como o otimismo foi necessário! Com um modelo coletivista de produção e encarando pragas mortais, boa parte da população foi dizimada. Os peregrinos foram ajudados por nativos, em especial Squanto, que falava inglês e já tinha adotado o Cristianismo como sua religião. Foi nesse contexto que surgiu o feriado do Dia de Ação de Graças.
O primeiro foi celebrado em Plymouth, Massachusetts, pelos colonos que fundaram a vila em 1620. No ano seguinte, depois de más colheitas e inverno rigoroso, os colonos tiveram uma boa colheita de milho no verão. Por ordem do governador da vila, em homenagem ao progresso desta safra, a festa foi marcada no início do outono. Homens de Plymouth mataram patos e perus. Outros alimentos que faziam parte do cardápio foram peixes e milho. Dezenas de índios teriam participado do festival. Todos comeram ao ar livre em grandes mesas.
Ou seja, o feriado, acima de tudo, é um momento de profunda gratidão por tudo que Deus nos dá. Isso é totalmente diferente do sentimento de culpa que a esquerda tenta incutir nos americanos hoje, jogando uns contra os outros e tentando alimentar a vergonha de ser um americano.
A culpa costuma levar ao esquerdismo, enquanto a gratidão normalmente produz gente mais humilde e conservadora. A esquerda quer que cada um peça desculpas só por ser homem, branco ou americano. Gente culpada é mais suscetível a manipulações políticas. A vida não é moleza. Mas há muito o que ser comemorado, sempre. É importante olhar o copo meio cheio em vez de meio vazio. E hoje, Dia de Ação de Graças, é um dia especial para alimentar esse sentimento e ser grato por tudo que temos. Happy Thanksgiving!
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