Qual a grande missão da Disney? Não é muito difícil resumi-la como algo assim: produzir entretenimento para milhões de pessoas ao redor do mundo, com foco especial nas crianças. É o que fazem os filmes clássicos da Disney, seus parques temáticos, seu cruzeiro: geram magia e encanto para todos, em particular as crianças.
Agora imagine uma empresa dessas resolver agir como um típico militante radical de esquerda, com pautas como ideologia de gênero. Seria absurdo, quase suicídio comercial, certo? Pois é exatamente o que tem feito a Disney, cada vez mais. O episódio da lei aprovada na Flórida contra doutrinação infantil mostra bem isso.
A turma "woke" de Hollywood, encabeçada pelo ator que fez Luke Skywalker, passou a rotular a lei como "não diga gay", sendo que em nenhum momento o projeto diz isso. Nem é uma lei controversa. Diz basicamente que não cabe aos professores de crianças (6, 7 anos) se intrometer na educação sexual, pois isso é tarefa dos pais. É uma lei que garante mais controle parental sobre certos conteúdos morais, apenas isso.
Mas a mídia, cada vez mais "woke", embarcou nessa narrativa distorcida, e passou também a chamar a lei de "não diga gay", como se fosse censura reacionária. Até a Casa Branca endossou a farsa. E eis que os radicais se sentiram mais autorizados a partir para o ataque. Foi o que fez uma pequena parcela dos funcionários da Disney.
Uma carta assinada por uns 200 funcionários, numa empresa com dezenas e dezenas de milhares de empregados, cobrou uma postura mais firme do CEO, exigindo reação contra a lei. Pressionado por essa pequena turba, Bob Chapek expôs toda a sua covardia, e se curvou diante das exigências do ativismo LGBTQSTYWX$%@KZ (ou algo assim). Ele pediu desculpas pela "omissão", e fez juras de amor à causa da patota.
Teve um funcionário que, com uma bandeira de arco-íris, chegou a "exigir" que a Disney não desse mais doações para candidatos conservadores. É o rabo abanando o cachorro, um empregado ditando as regras de como os acionistas devem se comportar. Total inversão!
Eis como funciona: uma minúscula minoria se une e ameaça com barulho, ganhando o holofote da mídia igualmente dominada por esses radicais. Normalmente a imensa maioria mais sensata e conservadora se cala, e os acovardados gestores cedem. Dessa forma, uma empresa gigante com milhares de funcionários se transforma numa máquina militante radical por conta de uns cem ativistas raivosos.
A Pixar, empresa da Disney, já até anunciou que o novo filme do Buzz Lightyear, personagem do Toy Story, terá beijo lésbico. Um filme voltado para crianças. Ninguém se importa com o estilo de vida dos funcionários, e na América, felizmente, há ampla liberdade. Mas usar os filmes da Disney para "lacrar", para tentar transformar o mundo à sua imagem, para fazer doutrinação ideológica, isso é inaceitável para muitos.
E certamente haverá consequências. Muitos pais, ao tomarem ciência do grau crescente de militância da Disney, vão simplesmente deixar de ver seus filmes. É uma afronta à clientela majoritária da empresa. Um tiro no pé. E o resultado de quando a maioria se torna refém de uma minoria barulhenta e autoritária. Por isso é tão fundamental reagir.
Alguns funcionários da Disney fizeram justamente isso, e publicaram uma carta revelando o ambiente cada vez mais hostil na empresa para quem defende valores menos "progressistas". Sem uma reação da maioria silenciosa, as corporações serão todas dominadas pela minoria radical, transformando-se em instrumentos ideológicos a serviço de causas extremistas, como a ideologia de gênero.
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