Por Carlos Junior, publicado pelo Instituto Liberal
Já apresentei em outros artigos meu diagnóstico sobre o processo de impeachment contra o presidente americano Donald Trump. Não passa de uma estratégia política eleitoreira destinada a jogar na lama o nome do presidente e desgastá-lo o bastante para emplacar uma vitória eleitoral democrata no próximo ano. Qualquer um que leia portais realmente confiáveis como FOX News, Realclearpolitics ou The American Conservative pode verificar a situação per si.
O Partido Democrata, que parece ter apreço zero pela verdade, quer retirar um presidente do cargo com uma acusação frágil e desmoralizada por todos que não são do lado azul da América. Na ânsia de materializar o antitrumpismo fanático e extremista, jogaram no lixo o bom senso e a cautela. Mais ainda, esqueceram do que disseram e fizeram quando estavam do lado oposto de um processo de impeachment.
Foi exatamente isso que fez Nancy Pelosi. Ela é a presidente da Câmara dos Representantes, mulher forte do establishment democrata, e resolveu tocar para frente o impeachment de Trump. Ela busca reverberar que evidências contra o presidente existem e não está a fazer nada mais que o seu papel constitucionalmente estabelecido. Recentemente, ela teve um verdadeiro ataque de nervos ao ser perguntada se odiava o presidente Trump e negou enfaticamente.
Porém, em 1998 ela acusou o Partido Republicano daquilo que hoje nega enfaticamente. Na época, Bill Clinton era o presidente e teve de enfrentar a tentativa de seu impedimento. Aspas para Nancy Pelosi: ‘’Hoje a maioria republicana não está julgando o presidente com justiça, mas impeachmentando-o com vingança”. E finaliza com uma fala ironicamente certeira para os nossos dias. ‘’Na investigação do presidente, os princípios fundamentais que os americanos prezam – justiça, privacidade, freios e contrapesos – foram seriamente violados, e por quê? Estamos aqui hoje, porque os republicanos na Câmara estão paralisados pelo ódio pelo Presidente Clinton… Até que os republicanos se livrem desse ódio, nosso país sofrerá”.
Quando um democrata era o presidente dos Estados Unidos, nada poderia retirá-lo do cargo. Agora que o ocupante é um republicano, tudo vale em nome da nobre causa do impeachment. Coerência não é mesmo o forte de Nancy Pelosi.
Não é estranho que ela queira ser professora em união e somatória de forças e ajuda a paralisar o país mais uma vez com uma narrativa fadada ao fracasso – ignorando o governo Trump e os 63 milhões de americanos que nele votaram? É ridícula a postura de Pelosi.
Mas é isso mesmo que os democratas querem: paralisar o país. Ainda que com tantos problemas, vozes divergentes no próprio partido e duas investigações abertas contra ele, Donald Trump conseguiu contornar tudo isso e fazer um bom trabalho até agora. Economia em constante crescimento, esforços para conter a imigração ilegal, criminalidade em baixa e o combate aos verdadeiros inimigos dos EUA são variáveis de uma equação de fácil entendimento: Donald Trump está a cumprir suas promessas de campanha. Por isso o seu mandato é de longe o melhor para o país desde a presidência de Ronald Reagan.
O beautiful people de Hollywood não conhece a realidade do americano médio, daquele que trabalha duro, tem família e é cristão – esses valores odiosos que são a base da fundação dos EUA. O suprassumo do esquerdismo americano foi o mesmo que fez coro pelo impeachment de George W. Bush durante toda a sua presidência, mas anteriormente saiu em defesa de Bill Clinton quando a sua situação ficou complicada. O sonho do esquerdismo americano representado pelo Partido Democrata é destruir os EUA e levar adiante os planos de um governo global do globalismo e as elites metacapitalistas – nada mais que os seus patrões.
Tudo isso esbarra na presidência nacionalista e patriótica de Donald Trump. America First parece deixar em pavorosa os lindinhos morais antiamericanos do Partido Democrata. Ódio, bílis, rancor e intolerância é tudo o que a esquerda americana tem a oferecer para o american people e para o seu presidente – mesmo que depois tenha o cinismo de apontar o dedo para os seus adversários com acusações que são perfeitamente apropriadas para si mesma. Nesse misto de péssimos estados de espírito, a coerência vai para o saco. Nancy Pelosi foi o exemplo da vez de como a duplicidade moral é a marca da esquerda americana.
Referências: