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Jair Bolsonaro participou de mais uma motociata. Dessa vez, talvez o maior passeio de motociclistas do mundo, e certamente do Brasil. Já tinham feito na imprensa alusão até ao fascismo de Mussolini, como se uma simples reunião de apaixonados por motos em apoio ao governo significasse alguma espécie de golpe à democracia. Mussolini também bebia água, então consumidores de H2O devem ser fascistas...
Mas dessa vez deram um passo à frente, e estavam já à beira do abismo. O evento foi um estrondoso sucesso, com centenas de milhares de motos - mas alguns jornalistas conseguiram, com muito esforço e manipulação, ver menos de uma dezena de milhar. E eis o tipo de "reportagem" que nos deparamos no dia seguinte, para expor o que a mídia extraiu do fenômeno:
Conseguiram "problematizar" a moto! Tentaram dar um enfoque negativo ao veículo só porque o presidente gosta dele. O quão patético é isso? E do ponto de vista da estratégia do jornal, que é claramente derrubar Bolsonaro, o quão idiota é esse ataque generalizado a todos que curtem uma moto?
No fundo os opositores estão em pânico pois essas motociatas, cada vez maiores, esfregam na cara dos farsantes o quão fajutas são as pesquisas de intenções de voto. Ninguém sério acredita mais em nossos institutos de pesquisa. O ministro Onyx Lorenzoni, em entrevista na Jovem Pan, rebateu exatamente esse ponto adotado como premissa verdadeira pela mídia: "Não precisa pagar lanche e nem de claque, não precisa de dinheiro de sindicato, não faz acordo com bandido. O povo apoia Bolsonaro porque o Brasil mudou. E isso incomoda a todos que se beneficiavam dos governos de esquerda".
Diante dessa realidade, o que resta aos oportunistas é mentir ou desviar o foco. Foi o caso do imitador de focas, que usou imagem falsa para retratar um suposto fiasco do ato em prol do presidente, e recebeu uma invertida na lata, mesmo de alguém que não gosta de Bolsonaro:
Para quem não deixou a visão política ou os interesses partidários furtarem a capacidade ocular, só houve uma constatação a fazer: era moto pra caramba!!!
E basta ver a reação daqueles com menos filtro no lulismo para ter uma ideia disso. Barbara Gancia, da Folha, destilou puro ódio e preconceito, pois o apoio em peso recebido por Bolsonaro machuca fundo na alma oca dessa gente raivosa - e racista:
Sobre o fenômeno, não só da quantidade de motos como do discurso do presidente ao término do ato, o experiente jornalista Alexandre Garcia comentou em sua coluna na Gazeta do Povo:
O grande acontecimento desse final de semana foi a motociata a favor do governo federal em São Paulo. Aliás, foi o maior acontecimento do mundo. Nunca se viu no planeta terra uma tal concentração de motos.
O discurso que o presidente fez ao final do passeio foi uma prestação de contas. Finalmente eu entendi porque o general Rego Barros não durou como porta-voz do governo, porque Bolsonaro não precisa de um.
Não é do feitio e nem do temperamento de Bolsonaro ter alguém falando por ele. O presidente quer um contato direto com a população. Ele faz isso todos os dias ao conversar com quem está na frente do Palácio do Alvorada.
Portanto, ele não precisa de um intermediário e um secretário de imprensa. Não adianta. Ele precisa conversar diretamente com o público dele, como foi na campanha eleitoral. Durante o discurso ele não citou a eleição, ele só prestou contas para quem o apoia.
A gente nunca viu um presidente fazendo esse tipo de prestação de contas, porque todos faziam à distância. Nós já tivemos presidentes distantes e de biblioteca e que só fazia contato por televisão. Mas Bolsonaro faz contato todos os dias, inclusive, via rede social. Bolsonaro é atualizado e contemporâneo.
Eu vi pessoas que ficaram furiosas por conta da quantidade de motos durante a manifestação. Teve gente que reclamou porque a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo gastou R$ 1,2 milhão para fazer o policiamento. Mas também arrecadou bastante em imposto já que o combustível tem ICMS, os hotéis, as pousadas, os restaurantes e as padarias têm taxa de ISS.
Faltou ainda mencionar a imensa quantidade de alimentos arrecadados, centenas de toneladas. Sim, o presidente tem contato direto com o povo, e isso incomoda aqueles políticos falsos, artificiais, que não falam um "ai" sem passar pelo filtro do marqueteiro de forma calculista. Basta pensar no governador João Doria, que depois de ser flagrado sem máscara num hotel de luxo numa pequena aglomeração gourmet, publicou essa imagem em homenagem ao Dia dos Namorados:
O vereador mineiro Nikolas Ferreira não perdoou: "Pra pegar marquinha de sol na calcinha não usa máscara, mas pra beijar a mulher…" Tudo em Doria de fato é muito fake, e o povo percebe. Aliás, tentaram demonizar a Copa América só pela possibilidade de associá-la ao presidente, no auge da hipocrisia, mas eis o patrocinador que ajudou a bancar o evento:
Sim, a Sinovac, parceira chinesa do governador. Já a Ambev, por pressão da patota politicamente correta, retirou o patrocínio da seleção, sendo muito bem substituída pela Havan, de Luciano Hang, que contou com o prestígio do próprio presidente em agradecimento pela coragem e independência:
Para fechar, nesse mesmo fim de semana teve a final do Roland-Garros entre Djokovic e Tsitsipas. Jogaço! Mas reparei num detalhe: estava bem cheio, e muita gente com máscara no queixo. Lacron genocida? Ou por ser da patota do lacre, com rótulo de esquerdinha, a aglomeração esportiva passa a ser "do bem", como nosso Campeonato Brasileiro transmitido por aquela emissora que também demonizou a "Copa da Morte" em coro com Renan Calheiros?
Sim, eles todos perderam completamente a noção do ridículo. Mas a resposta vem nas urnas. De preferência auditáveis, pois na atual ninguém confia...