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O Supremo endossa a Antifa. É essa a conclusão que tiramos, ao menos, dos votos que vetaram o trabalho de inteligência do governo federal pelo Ministério da Justiça e Segurança. A mídia comprou sem crítica a narrativa de "dossiê" por "crime de opinião", como se o governo estivesse perseguindo opositores. Mas e se esses "opositores" fazem mais do que opinar? E se eles estiverem envolvidos com movimentos que pretendem não só boicotar o governo eleito, mas subverter a democracia e espalhar o caos?
Vimos o que aconteceu no Chile. Desde então Bolsonaro se mostrou preocupado com algo parecido no Brasil. Todos sabemos que o PT e o resto da esquerda radical sempre flertaram com movimentos extremistas e já demonstraram estar dispostos a tudo pelo poder. Os black blocs, os antifas, torcidas organizadas e invasores do MST, todos eles são responsáveis não por "opinar contra", mas por tentar destruir a ordem.
Entre centenas de milhares de servidores, o tal "dossiê" compilou informações sobre cerca de 500 funcionários. Provocado pela Rede de Marina Silva, um partido alinhado à extrema esquerda, o STF achou que isso ultrapassava os limites legais e decidiu banir tal trabalho de inteligência. Dias Toffoli, em seu voto político, chegou a constatar que todos os governos e ministros faziam algo similar antes. A perseguição é de Bolsonaro ou ao Bolsonaro?
Fachin, que declarou voto em Dilma, sempre foi simpático ao MST e lamentou a ausência do ficha suja Lula nas últimas eleições, saiu em defesa dos Antifas, basicamente, defendendo a "liberdade de expressão e o direito de protesto".
Como fica claro, para nosso STF a extrema-esquerda criminosa tem direito à liberdade; já bolsonaristas... esses devem ser até presos se criticarem demais o STF. O que é pior: soltar fogos de artifício como protesto ou promover quebra-quebra de patrimônio público? O direito de "protesto", como vemos, é perneta.
O voto de Barroso, o Supremo Pavão, o ungido iluminado que habita sua Torre de Marfim onde a luz da Razão bate, para que ele possa trazer "civilização" aos "bárbaros" por meio de "lives" com Felipe Neto, deu um voto patético, resumido aqui:
O STF e nossa mídia mainstream aceitam sem crítica que o nome antifascistas significa o fato, a essência, ignorando que os verdadeiros fascistas, no caso, são justamente esses radicais de esquerda que alegam combater o fascismo, totalmente imaginário.
O governo federal não comete qualquer crime se reunir e compilar informações sobre servidores que podem ter ligação com grupos criminosos como Antifa, considerado terrorista nos Estados Unidos, e que pretendem espalhar caos e subverter a ordem. Chamar de "dossiê" já é narrativa política. Comparar com arapongagem e perseguição ideológica do regime militar é absurdo!
Alexandre Garcia resumiu bem: "Os três poderes têm sistemas de informações para proteção. É uma proteção do Estado. Se algum órgão acha que existe uma quinta coluna ou gente que na hora que for acionada não vai corresponder é preciso tomar cuidado". Imagina se forem ligados à Antifa então!