A esquerda gosta de ambientes controlados, tudo ensaiado, com script e, de preferência, teleprompter. Quando a esquerda sai desse cenário para o contato direto com o povo, a coisa costuma desandar. Foi o caso de Kamala Harris. Desesperada pela disparada de Trump nas bolsas de apostas, a campanha democrata aceitou uma entrevista na Fox News, com Bret Baier. O resultado foi o esperado: terrível para a candidata de esquerda.
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O Estadão chamou de "troca de farpas", mas não foi nada parecido. Bastou o apresentador fazer o que seus pares da mídia mainstream se negam a fazer: uma entrevista séria, com perguntas duras. Acostumada às edições favoráveis da CBS ou a uma "entrevista" pré-gravada na CNN, Kamala não tinha como se sair bem nesse contexto. Ela, afinal, é a Dilma americana!
Lula acusar alguém de mentiroso é cinismo puro, e qualquer jornalista poderia expor umas dez mentiras que Lula disse só na última semana. Quanto a viver às custas do Estado, Lula por acaso foi um empreendedor ou ganhou seus milhões como torneiro mecânico?
A narrativa democrata é um esquizofrênica: precisamos virar a página, sendo que eles são o governo! Uma simples pergunta de Baier e Kamala se enrolou toda, dando aquela risada histérica e tentando cortar o assunto com um "você sabe do que estou falando". O entrevistador, então, disse apenas o óbvio: "Na verdade eu não sei. Do que você está falando?" Nova risada nervosa...
No Brasil costuma ser a mesma coisa: Lula faz discursos para plateia controlada e concede "entrevistas" para quem se recusa a colocá-lo contra a parede com perguntas necessárias. Numa recente conversa, Lula disse que se sente como uma “encarnação do povo na presidência” e que permite que pessoas comuns tenham acesso ao Palácio do Planalto como nenhum outro mandatário permitiu.
Ele afirmou que é o único presidente do país – e entre muitos do mundo com quem ele conversa – que veio das classes mais baixas da população. Lula se apresentou como uma “causa” que “veio do mundo de baixo para defender eles”.
“Eu não sou o Lula, sou a encarnação do povo na presidência. […] Sou o único presidente que os catadores de papel entram no Palácio [do Planalto], que as prostitutas entram, que os deficientes entram, que o cão guia entra com o portador de deficiência visual”, disse em entrevista à Rádio Metrópole de Salvador, onde cumpre agenda ao longo do dia.
“Não podemos eleger alguém que seja mentiroso”, disse ainda Lula, além de afirmar que Bolsonaro é "incompetente" e que "viveu a vida às custas do Estado". A esquerda sempre liga sua metralhadora giratória diante de um espelho. Um jornalista sério poderia ter questionado por que aquele que "encarna o povo" não anda mais no meio do povo, como faz o "incompetente" Bolsonaro.
Lula acusar alguém de mentiroso é cinismo puro, e qualquer jornalista poderia expor umas dez mentiras que Lula disse só na última semana. Quanto a viver às custas do Estado, Lula por acaso foi um empreendedor ou ganhou seus milhões como torneiro mecânico? É muita canalhice, mas a imprensa finge que não vê, pois gosta da narrativa do "metalúrgico que virou presidente".
E para fechar o ciclo do esquerdismo, da esquerda podre que se vende como representante do povo e, na verdade, trai o povo o tempo todo, temos o cocaleiro Evo Morales acusado de ter um harém de meninas menores de idade na Argentina. O companheiro lulista pode acabar preso por esse escândalo abjeto. Mas, assim como Lula, o esquerdista Morales jura representar o povo. Só se for o povo que fez pacto com o Diabo...
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