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Quando a revista obamista The Economist constata que processar Trump pelo caso da atriz pornô Stormy Daniels "parece um erro", argumentando que a "Acusação de pagamento de suborno é incerta e técnica demais para a claridade que os EUA precisam", sabemos que os democratas estão exagerando demais na dose e colocam a nação em perigo.
Diz a revista esquerdista britânica: "Mas tratar um ex-presidente como um cidadão qualquer é uma faca de dois gumes. Procuradores como o promotor de Justiça de Manhattan possuem critério e arbítrio para decidir que casos investigam. Eles devem levar em conta a gravidade do caso, a probabilidade de garantir uma condenação e o interesse público no processo. O último elemento é o mais contencioso. Aproximadamente metade do público americano tem total interesse em responsabilizar Trump; a outra metade crê que ele é vítima dos promotores e dificilmente percebe a decisão da corte de ir adiante com o julgamento como imparcial".
Imparcial essa acusação certamente não é, vindo de um promotor distrital da ultraesquerdista New York que teve sua campanha bancada pelo globalista George Soros. É impressionante o quão rápido a turma esquece dos valores republicanos quando é para instrumentalizar a Justiça e perseguir um adversário.
Quando Trump disse que Hilary Clinton tinha que ser presa pelo escândalo do servidor de emails, a mídia ficou em polvorosa. Agora a mesma imprensa aplaude o abuso de poder para tentar eliminar seu desafeto da corrida eleitoral. O cerne da questão aqui é a mentalidade de que os nobres fins justificam quaisquer meios. Essa tem sido a desgraça americana nos tempos atuais, uma herança soviética, uma mentalidade perigosa.
Parte-se da premissa (falsa ou questionável, no mínimo) de que Trump representa uma ameaça à democracia, e depois justifica-se tudo para "salvar" a democracia, inclusive o uso do aparato estatal para perseguir de forma abusiva o ex-presidente. Tem sido assim desde 2016: os que mais acusam Trump de colocar em risco a democracia americana são os que não se importam de esgarçar o tecido institucional republicano para destruir um político.
Isso é coisa de país latino-americano, convenhamos. São nessas republiquetas que o império da lei é substituído pelo arbítrio, que a coisa pública vira "cosa nostra" e o estado acaba visto como um puxadinho do clã no poder. É um dia muito triste para a América, e não são poucos os que percebem o estrago e lamentam profundamente o ocorrido. Para tanto não importa - ou não deveria importar - o que se pensa de Trump em si. Ninguém está acima da lei, mas tampouco deve alguém ser alvo arbitrário da "lei".