O completo fiasco do Serviço Secreto na tentativa de assassinato de Donald Trump colocou mais luz ainda sobre a questão da política identitária. Na melhor das hipóteses, estamos falando de uma falha inaceitável, de uma incompetência ímpar, e a chefe da equipe era Kimberly Cheatle, chamada de "Cheetos" pelos críticos por ter sido chefe de segurança da Pepsi antes, dona da marca do salgadinho.
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Kimberly concedeu entrevista para a ABC em que assume a responsabilidade por erros, mas diz que não pretende renunciar ao cargo. A pressão tem sido enorme tanto no Congresso como da sociedade civil. O bilionário Elon Musk, dono da plataforma X, cobrou sua demissão imediata por conta das falhas bizarras, que ela mesmo considerou "inaceitáveis".
Ou a América ainda preza a meritocracia, ou vai abraçar a mediocridade total em nome da "diversidade"
Na entrevista, ela tenta se defender alegando que o telhado de onde o atirador disparou três tiros contra Trump, matando uma pessoa e deixando outras duas em estado grave, era "íngreme demais" e representaria um risco para seus agentes. Conforme qualquer um pode verificar, porém, e a própria imprensa atestou, os contra-snipers do Serviço Secreto que eliminaram o assassino estavam num telhado ainda mais íngreme! Ou seja, uma baita desculpa esfarrapada.
Além disso, dá para ver a atuação patética de outras mulheres na força-tarefa, como aquela que ficou famosa por sequer ser capaz de colocar sua arma no coldre novamente, e por aparentar não saber o que fazer ali. Trata-se de uma mulher baixa, de estatura bem menor do que Trump, e visivelmente acima do peso. Estaria ela capacitada para fornecer a segurança ao ex-presidente?
Conforme a própria Kimberly disse numa entrevista recente, seu objetivo era trazer maior "diversidade" para o Serviço Secreto, priorizando mulheres. Cabe perguntar: isso é a forma mais eficiente de executar sua importante missão? De que importa a maior "diversidade" na hora de proteger o alvo? De que serve ter mais mulher atuando nessa área se isso representa mais risco para os clientes?
Ninguém entra num avião ou numa sala de cirurgia perguntando se há "diversidade" na equipe. O que todos exigem, e com toda razão, é a meritocracia, ou seja, que as empresas contratem os melhores profissionais disponíveis, aqueles que executarão suas tarefas da forma mais eficiente. É o óbvio ululante, mas não para a esquerda "progressista", pelo visto.
O avanço dessa política identitária chamada DEI (Diversity, Equity, Inclusion) foi longe demais, e esse tipo de fracasso na hora dos resultados tem criado cada vez maior resistência. O bilionário Bill Ackman, CEO da Pershing Square, já tinha declarado guerra ao DEI por conta dos absurdos nas universidades. Elon Musk é outro que entrou para valer na briga. Ou a América ainda preza a meritocracia, ou vai abraçar a mediocridade total em nome da "diversidade".
E parece que a reação desses líderes está surtindo efeito. Jornalistas avisam que a Microsoft demitiu toda a sua equipe de DEI. A John Deere decidiu interromper seu apoio a pautas identitárias. A empresa fabricante de implementos agrícolas soltou nota oficial dizendo que, com isso, dá importância ao interesse dos seus consumidores. De fato, na hora que o fazendeiro vai comprar um trator, a última coisa que lhe interessa é quantas mulheres atuaram em sua fabricação.
A pauta identitária é o velho socialismo com nova máscara. Muita gente caiu nessa ladainha, infelizmente. O tal "hiato salarial" não passa de uma bobagem. Mulheres não ganham menos do que homens para a mesma produtividade. São comparações entre bananas e laranjas, entre áreas diferentes, para analisar a média, ignorando as escolhas distintas dos indivíduos. E nunca vemos feministas cobrando mais mulheres em carvoarias, corpo de bombeiros ou em portos como estivadores. Por que será?
Tomara que seja mesmo o fim da política identitária. Essa loucura passou dos limites. Quase custou a vida de Donald Trump. Há certas coisas que homens fazem melhor, e há certas coisas em que mulheres são mais eficientes. Que bom que Deus nos fez diferentes e complementares, não é mesmo?
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