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Os cadáveres de três médicos assassinados no Rio nem tinham esfriado ainda e já tinha comunista culpando o "fascismo", como fez Jandira Feghali, ou humorista maconheiro culpando as milícias. Os vereditos de quem não tem qualquer compromisso com fatos, só com narrativas, saem imediatamente, apenas para alimentar uma agenda.

Nessa agenda, os traficantes nunca são lembrados como os principais vilões, como aqueles responsáveis por espalhar terror e caos pelo país. Ao contrário: traficante costuma ser retratado como vítima da sociedade, enquanto os milicianos são vistos como os únicos algozes. É como se fosse haver paz se eliminassem as milícias, mas mantivessem o tráfico de drogas.

Ocorre que a polícia encontrou os corpos que seriam dos traficantes responsáveis por executar os médicos na praia da Barra. Os marginais teriam inclusive comunicado para a polícia que "resolveram" o problema, tudo em casa. No estado paralelo do tráfico, os chefões julgam e executam a pena - e ali existe pena de morte.

A narrativa da esquerda não se sustentou por um dia, portanto. Será que vão continuar demonstrando indignação, mas agora contra o tráfico de drogas? Será que vão lembrar que o PCC confessou ter "diálogos cabulosos" com o PT? Vão questionar como Lula, em campanha, foi capaz de frequentar morro dominado pelo tráfico sem qualquer escolta policial? Como o comunista Flavio Dino, já como seu ministro da Justiça, foi capaz de fazer o mesmo?

Por fim, alguém de direita resgatou um tweet de Samia Bomfim da época em que Orestes Quércia faleceu. Ela dizia: "Minha mãe chega em casa e avisa que o Quércia morreu. Todos felizes comemorando. É mesmo de família". Ao compartilhar essa mensagem, a direitista pergunta: "Será que nós também podemos comemorar agora???" A resposta é clara: NÃO!

Não cabe à direita imitar o que há de pior na esquerda, pois nosso objetivo não é se equiparar a eles, mas sim ser melhor, e festejar a morte de alguém por desavença política ou ideológica é tosco. Quem morreu, aliás, foi o irmão da deputada do PSOL, que nem tem a ver com qualquer coisa. Este é um momento de respeito ao luto e de orações, quem sabe para que a família, além de encontrar algum conforto nesse momento tão difícil, possa depois refletir sobre a vida sagrada humana e os riscos do tráfico de drogas muitas vezes defendido pela esquerda radical.

O deputado Nikolas Ferreira deu o tom: "Pelo amor de Deus…Não é momento de debate, mas de acolhimento. Meus pêsames para a Dep. Sâmia Bonfim. Que o Senhor console o coração seu e da sua família. Só quem perde um ente querido sabe o que é essa dor".

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