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Na grande imprensa brasileira sempre houve um predomínio esquerdista. De uns tempos para cá, por pressão do público, ocorreu maior abertura ao pluralismo de ideias, mas ainda com forte viés “progressista” nos maiores veículos de comunicação. O fenômeno se deve basicamente à concorrência das redes sociais: elas expuseram esse viés negado pelos jornalistas, e levaram ao leitor o contraditório, um pensamento mais conservador que antes era demonizado e ridicularizado.
Claro que a patota corporativista, acostumada ao seu quase monopólio da “opinião publicada”, não aceitaria essa perda de espaço docilmente. Por isso temos visto tanta campanha para o controle das redes sociais, mascarado de combate às Fake News. Ninguém precisa negar a existência de muito lixo nas caóticas redes sociais para condenar essa tentativa velada de censura.
Uma das formas que ela aparece é mais visível e direta, como por meio de projetos de lei. A deputada Tabata Amaral apresentou um, que na prática criaria uma reserva de mercado às agências de checagem de fatos, que também possuem viés esquerdista. Essas poucas agências oficiais se transformariam numa espécie de Ministério da Verdade, como na distopia de George Orwell.
A medida encontra apoio de jornalistas de esquerda, como Pablo Ortellado, da Folha de SP. Ele publicou um artigo em que estampa logo no título sua intenção: “Chegou a hora de regular as mídias sociais”. E acrescenta: “Conter desinformação exige enfrentar os paradoxos da colisão de direitos e os riscos da regulação estatal”. Traduzindo: para o inferno com a liberdade de expressão, eu quero é usar o monopólio da coerção estatal para impor controle ao que julgo errado!
Infelizmente, a pandemia forneceu o pretexto perfeito para esses censores. Vidas correm perigo, não podemos tolerar “desinformação”, gente que questiona as diretrizes da OMS. Em nome da “ciência”, vamos calar a boca na marra desses “hereges” e “negacionistas”. É para o “bem comum”. E alguns supostos liberais ainda aplaudem!
Mas há outra estratégia em paralelo, mais perigosa ainda, pois dissimulada. Trata-se do tal movimento Sleeping Giants Brasil, que tenta coibir, por pressão de grupo, anúncios em sites alternativos, de “extrema direita”. Significa desmonetizar quem ousa pensar fora do padrão hegemônico. É a volta do pensamento único, de esquerda. E conta com o apoio de influenciadores como Felipe Neto e Luciano Huck.
As redes sociais, com todos os seus defeitos, foram responsáveis pelo despertar do gigante brasileiro, o tal povo. Boa parte dele se descobriu finalmente com voz para defender seus valores conservadores. A esquerda quer calar essa gente toda. Quer o gigante adormecido novamente. Não vai colar!
* Artigo originalmente publicado pelo ND+