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O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, afirmou em evento nos Estados Unidos que o Brasil pode registrar um episódio “ainda mais agravado” do que a invasão ao Capitólio, ocorrida em 2021, e apontou a atuação da Justiça Eleitoral como um modo de evitar isso. Ele defendeu que a sociedade brasileira se arme “unicamente do seu voto” e classificou sociedades armadas como “oprimidas”. Fachin, nunca é demais lembrar, foi garoto-propaganda de Dilma Rousseff e simpatizante do MST.

O deputado Paulo Eduardo Martins reagiu nas redes sociais: “Fachin é um irresponsável. Vende o caos no exterior baseado em nada. Se há alguém que tumultua as eleições no Brasil é o próprio TSE, quando assume o papel de protagonista político. Juiz que quer aparecer no jogo sempre irrita a torcida. Isso tudo é ridículo”. De fato, quando lembramos que o TSE contratou uma atriz assumidamente petista para fazer campanha pelas urnas, só podemos concluir que todo esse ativismo é mesmo assustador.

Nosso Senado aprovou convite para que dois ministros do STF prestassem esclarecimentos sobre o ativismo supremo. Eles não compareceram. Talvez se o Senado tivesse a mesma relevância do youtuber imitador de focas... Enquanto isso, ministros do STF aceitaram participar de evento em NY organizado pela Lide, de João Doria. O cartaz do evento destaca como tema a “economia do Brasil como o novo governo”. Novo governo? E se Bolsonaro for reeleito?

A deputada Bia Kicis reagiu: “Brazil Conference em NYC dias 14 e 15 de novembro, logo após as eleições de outubro, conferência com a presença de 5 ministros do STF, inclusive o recém eleito Presidente do TSE, dando como certa a não reeleição do Presidente Bolsonaro. O que eles sabem que nós não sabemos?” Não pode ser apenas confiança nas pesquisas suspeitas, não é mesmo?

Já o ex-ministro supremo Joaquim Barbosa, que já declarou voto em Lula e que saiu de forma estranha do STF, rompeu seu silêncio e usou o Twitter para rebater o general Paulo Sergio Nogueira, ao lembrar que as Forças Armadas estavam quietinhas em seu canto quando foram convidadas pelo TSE. Para Barbosa, “as Forças Armadas devem permanecer quietinhas em seu canto, pois não há espaço para elas na direção do processo eleitoral brasileiro”. Ele acrescentou: “Insistir nessa agenda de pressão desabrida e cínica sobre a Justiça Eleitoral, em clara atitude de vassalagem em relação a Bolsonaro, que é candidato à reeleição, é sinalizar ao mundo que o Brasil caminha paulatinamente rumo a um golpe de Estado”.

É impressionante como tanta gente anda falando em golpe, ou até prevendo golpes futuros. Curiosamente, são os mesmos que aplaudem todo tipo de ativismo indevido de ministros supremos e do TSE contra um dos candidatos no pleito.

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