Ao assumir, pela primeira vez, uma posição favorável ao embargo a Cuba na ONU, nesta quinta-feira, o Brasil acabou se isolando perante outros parceiros internacionais e corre o risco de não ganhar nada em compensação dos Estados Unidos. É o que pensam analistas ouvidos pelo GLOBO. Que "surpresa". Mas eles estão errados!
O foco de sua análise é estritamente comercial, a nem tudo é comércio na vida. A postura do governo Bolsonaro foi mais ideológica, com base em princípios, para fazer o ponto na guerra política que existe no continente, onde a esquerda jurássica, organizada no Foro de SP, ainda sonha em avançar com o socialismo inspirado no nefasto regime cubano.
A ex-presidente Dilma, como vários outros dinossauros, lamentou a decisão:
Na verdade sua preocupação não é com a tradição, e sim com a proteção da ditadura assassina dos seus camaradas de ideologia. O Brasil faz bem em mudar nesse aspecto, em pressionar esse regime nefasto. Dilma fala em submissão a Trump, mas antes, com o PT, era submisso ao Foro de SP. Não mais!
E essa submissão significava, na prática, cumplicidade. Vamos lembrar que o BNDES sob o PT financiou a construção até de porto na ilha socialista, sem falar do programa Mais Médicos, um esquema de transferência de bilhões para o regime opressor. Esse foi o tema do meu destaque no 3em1 desta quinta:
Hoje, no Jornal da Manhã, eu voltei a comentar o assunto, ao lado de Bruno Garschagen:
Portanto, caro leitor, não dê ouvidos aos "especialistas" que lamentam a decisão, que falam em submissão ao governo Trump, que repetem que o embargo não serve para nada. No fundo eles nutrem certa simpatia pela ditadura comunista.
A decisão tem caráter simbólico, importante na guerra ideológica em curso no continente. É por isso que vemos tanta choradeira. Essa turma não suporta que o governo brasileiro não seja mais um aliado do regime opressor, mas sim um adversário implacável, um inimigo mesmo, como deveria ser.
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