Estive fora do ar por algumas horas por uma boa causa: estava eu reunião com a equipe da Editora Record, em São Cristóvão, acertando os detalhes finais para lançamento do Esquerda Caviar. É a resposta prática que dou ao vexame do STF ontem: a luta continua, não vou esmorecer, não vou desistir, não vou jogar a toalha, não vou abandonar o barco, ainda que furado.
Vou lutar com mais afinco e determinação. Fazer minha parte. Pois sei que tem muita gente boa por aí, decente, que deseja um país melhor, mais liberal, livre desses canalhas, desses golpistas protegidos e enaltecidos pela… justamente ela, a esquerda caviar!
Minha resposta vem por meio de minha maior arma: a escrita. O livro não deixa pedra sobre pedra no castelo de hipocrisia dessa pseudoelite que, há décadas, ajuda essa corja a controlar o destino na nação, a ficar no poder. Elite culpada, entediada, ignorante, muito emotiva e pouco racional, niilista? Será bem dissecada por minha pena. Aguardem no local.
Em tempo: só tenho elogio ao trabalho profissional da equipe e do editor Carlos Andreazza, e tenho muito orgulho de fazer parte, agora, da “família Record”, com 70 anos de vida, e que publica autores como Otávio Cabral e Reinaldo Azevedo, colegas aqui da VEJA, além de Merval Pereira, Marco Antônio Villa e Guilherme Fiuza, colegas do GLOBO, entre outros.
É um time e tanto! Somos as pedras no sapato autoritário dos petralhas. Escritores cuja reputação e independência não estão à venda. Os que se venderam tiveram um momento de regozijo ontem. Mas jamais poderão olhar nos olhos dessa equipe, cara a cara, pois no fundo sabem de sua inferioridade MORAL. Hoje, estão no poder. Mas não será para sempre. Podem apostar.
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS
Deixe sua opinião