Uma declaração homofóbica do ator Alec Baldwin o colocou no olho na rua:
Se já não era um campeão de audiência com o Up Late with Alec Baldwin, talk-show que comandava uma vez por semana no canal pago americano MSNBC, Alec Baldwin se desgastou de vez após atacar um fotógrafo com declarações homofóbicas. O ator foi dispensado nesta terça-feira pelo canal. Com isso, o programa, suspenso desde o último dia 15, foi definitivamente cancelado.
Confesso que é divertido quando os ícones da esquerda caviar experimentam do próprio veneno. Baldwin foi um daqueles que acabaram cortados do meu livro, mas merecia estar lá, com destaque. É alvo do humor ácido dos criadores de “South Park”, que o esculacham no filme “Team America”.
Segue a parte do livro que acabou não sendo publicada:
Alec Baldwin
O ex-marido de Kim Basinger é um dos grandes representantes da esquerda caviar em Hollywood. Quase toda causa “progressista” encontra nele uma voz fiel. Como, porém, esse “amigo da Humanidade” trata aquelas pessoas mais próximas?
Melhor nem querer saber. Sua filha foi alvo de sua incrível compaixão pelo próximo, e não tem coisas boas a relatar. Na verdade, a gravação de sua secretária eletrônica prova como essa gente que ama a Humanidade pode ser cruel com o ente mais próximo. Baldwin disparou para sua filha: “Eu não ligo a mínima que você tenha 12 ou 11 anos de idade, ou que você seja uma criança”.
Deixando de lado o fato de o próprio pai não saber quantos anos ao certo sua filha tem, será que essa é uma forma humanitária de tratar as pessoas, especialmente crianças, especialmente a sua criança? Ele continuou com sua metralhadora giratória, afirmando que faria com que ela entendesse a “pequena porca estragada” (“rotten little pig”) que ela era.
Claro que nada disso impediu o sucesso de seu livro. O assunto? Pais divorciados e maravilhosos, que deveriam ficar mais tempo com seus filhos. Eis o titulo pomposo do livro: A Promise to Ourselves: A Journey Through Fatherhood and Divorce. Ele ataca o sistema judiciário californiano que trata os pais divorciados como cidadãos de segunda classe. Talvez, em seu caso particular, esse tratamento fosse merecido…
Na linha já conhecida de um peso para duas medidas, Baldwin era um feroz crítico da ajuda aos bancos durante a gestão Bush. Ele disse: “Para o inferno com Wall Street… Não dê dinheiro a eles!” Mas quando Obama assumiu, e pasmem!, expandiu a ajuda aos bancos, Baldwin abandonou toda a sua revolta.
Ele é ainda membro do conselho de uma entidade de caridade voltada às artes. Só um detalhe: seu financiamento vem de bancos como Merrill Lynch ou gigantes do petróleo como Exxon Mobil. Parece que o dinheiro dos banqueiros não é tão ruim assim quando o destino nos interessa.
Falando sobre a vitória de Bush em 2000, Baldwin a comparou com o atentado de 11 de setembro do ano seguinte, afirmando que as eleições causaram “tanto dano aos pilares da democracia quanto os terroristas aos pilares do comércio em Nova York”. Podemos apenas pensar qual seria a reação em Hollywood se um ator famoso fizesse uma declaração dessas envolvendo o aclamado presidente Obama…
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