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Deu no GLOBO: O relatório final do inquérito da Polícia Civil sobre atos de violência em manifestações mostra que o grupo investigado tem uma hierarquia rígida. Há comissões voltadas para o planejamento de ataques, confecção e distribuição de bombas, coquetéis molotov e ouriços (peças feitas com pedaços de vergalhões), que seriam lançados nas ruas para ferir PMs e furar os pneus das patrulhas. O documento do inquérito — que resultou na Operação Fire Wall — levou a Justiça a decretar, sexta-feira, a prisão preventiva de 23 pessoas. Dezoito estão foragidas. No domingo, o Tribunal de Justiça negou habeas corpus a todos os suspeitos, segundo o G1.

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O GLOBO teve acesso ao relatório policial, de duas mil páginas, sobre a investigação iniciada em setembro, com monitoramento de telefonemas e e-mails. Um dos suspeitos, por exemplo, revoltado por ter sido condenado a prestar serviços comunitários, diz que mataria um PM ao final da Copa. De acordo com o documento, uma ação de guerrilha, com uso de bombas de fragmentação, coquetéis molotov e ouriços, estava sendo articulada para marcar a final da Copa do Mundo, dia 13, no Maracanã. O ato vinha sendo preparado para marcar o “Junho negro”.

O assunto foi debatido no “Liberdade de expressão” hoje, na rádio CBN. Viviane Mosé resumiu muito bem a coisa: a polícia está certa! É preciso lembrar que depredar patrimônio público, queimar ônibus e jogar bombas caseiras em policiais são crimes!

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Os defensores dos vândalos e criminosos alegam, como sempre, que se está “criminalizando” os “movimentos sociais”. Mas movimento social era colocar milhares de pessoas espontaneamente nas ruas para protestar. O que os black blocs fizeram foi retirar tais pessoas pacíficas das ruas.

Artur Xexéo ficou mais em cima do muro, disse que o tema é delicado e fácil de desfazer amizades, pois se aplaudir a polícia será acusado de criminalizar os movimentos sociais, de ser um antidemocrata. Desce do muro, Xexéo! Aplaudir a polícia nesse caso é apenas defender o império das leis, algo fundamental para a… democracia!

Carlos Heitor Cony veio falar da tomada da Bastilha e Revolução Russa. Ainda disse que ninguém acusaria a tomada da Bastilha de “baderna”. Falso! Muitos acusaram justamente disso. Um bando de arruaceiro bêbado que ajudou a instaurar o Terror da guilhotina depois. Revolucionários ou baderneiros com um verniz ideológico?

A esquerda radical sempre vem com a desculpa de que a direita quer criminalizar “movimentos sociais”, ignorando que são esses grupos que escolhem o crime como meio aceitável. Matar cinegrafista não é protesto. É assassinato! Lançar bombas em policiais não é protesto: é crime!

O trabalho aponta a ativista Elisa Quadros Pinto Sanzi, a Sininho, como principal articuladora do grupo, que teria à frente da comissão de organização a professora de filosofia Camila Rodrigues Jourdan, que, de acordo com conversas captadas, participou da confecção de coquetéis molotov e ouriços. Num diálogo de 28 de junho passado, ela não esconde a revolta com o fato de PMs terem apreendido 178 ouriços e 20 bombas escondidos numa bolsa numa área de vegetação da Praça Saens Peña, na Tijuca. O material seria usado num protesto naquela tarde. “Foram três dias de trabalho jogados fora. Perdemos tudo, é isso?”, pergunta Camila ao interlocutor. Indignada, ela se desentende, em ligações, com Igor D’Icarahy e Rafael Caruso, a quem chama de irresponsável.

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Que meigas! Que doces! Umas pobrezinhas em busca de um “mundo melhor”, apenas “protestando”… com bombas caseiras! E o PT, não custa lembrar, saiu em defesa desses criminosos!

Camila Jourdan é professora de filosofia na UERJ. Pergunto: como ter esperança no futuro do país, em nossa educação, em nossos jovens que sofrem tal lavagem cerebral por parte de criminosas mascaradas de filósofas?

Quem financia essa turma? De onde vem a grana para adotarem a “profissão” de revolucionário? Quem sustenta essa gente? Eis o que ainda precisa ser melhor investigado.

Mas a polícia está de parabéns nesse caso. Durante as “manifestações”, estava de mãos atadas, pois havia forte pressão da imprensa a favor dos baderneiros e criminosos. Se a polícia botasse para quebrar lá, não resta dúvida de que cairiam de pau nela.

Preferiu fazer um trabalho de investigação minuciosa, com escutas autorizadas pela Justiça, montando um inquérito completo, com testemunhas e tudo mais. Agora não dá mais para negar que eram criminosos e nada mais por trás dos movimentos mascarados.

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Claro, isso não é garantia de que a esquerda radical, formada por nossos artistas e “intelectuais”, deixará de defender os black blocs. A prática do crime nunca foi rejeitada por essa turma quando feita em nome da “justiça social”.

Criminalizaram os movimentos sociais sim! E quem o fez foram justamente os black blocs. Que apodreçam na cadeia, pois é o que merecem os criminosos.

Rodrigo Constantino