Mais um tapa na cara dos brasileiros “malandros”, em nossa série “Brasileiro é otário?”. Hoje falaremos de leitura, aquele hábito “inútil”, de “burguês”, coisa da “zelite” apenas. Afinal, quem precisa de leitura para ter um povo mais crítico, de melhor qualidade, não é mesmo? Novela e futebol é que interessam, e o resto é besteira.
Mas divago. Resisti por algum tempo aos encantos do Kindle, pois sou daqueles que ama o livro físico, o papel, a estante repleta deles, para ver, tocar, folhear e ler marcando com o velho marca-texto amarelo. Só que, por falta de espaço na estante e pela facilidade de adquirir títulos em inglês na mesma hora sequer à venda no Brasil, comprei um Kindle. E adorei!
Sim, o bichinho é legal, prático, e para quem faz resenhas como eu, muito útil. Você marca seus highlights e já está tudo na “nuvem”, para ser pego de qualquer lugar, em formatação bem amigável para uso. Resumo da ópera: tornei-me compulsivo consumidor de e-books.
Só tem um detalhe: o brasileiro, para mergulhar neste saudável hábito, precisa sacar quase 80% a mais da carteira em relação a um americano! Isso mesmo usando o câmbio de R$ 2,45 já. Vejam:
Na Amazon:
No Ponto Frio:
É isso: o americano, que ganha, na média, quatro vezes mais que o brasileiro, gasta menos de R$ 170 para comprar o aparelho da Amazon, enquanto o brasileiro precisa torrar praticamente R$ 300! E então: o brasileiro é ou não “ixperto” além da conta?
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