Uma nova pesquisa mostra que a popularidade do governo Dilma caiu para 36%, uma queda expressiva e a primeira queda desde as manifestações de junho de 2013. O percentual daqueles que consideram o governo ruim subiu de 20% para 27% desde novembro.
Os ativos brasileiros já vinham se recuperando, em parte por conta justamente de rumores de que a aprovação do governo seria menor e que pesquisas eleitorais mostrariam piora das intenções de voto na atual presidente.
Nem mesmo o recente rebaixamento da nota de crédito pela Standard & Poor’s, em boa parte antecipada pelos mercados, foi capaz de azedar o clima mais otimista nos últimos dias. Essa pesquisa de hoje foi como lenha na fogueira, e o Ibovespa apresenta forte alta agora, acima de 2%:
Além da festa das ações brasileiras, o câmbio também acusou o golpe de sorte e o real se valoriza bem hoje:
Somando o impacto dos dois ativos, fica melhor ver o resultado pelo EWZ, o “spider” que espelha o Ibovespa em dólar na Bolsa de NY, o que importa mais para os investidores estrangeiros:
Como fica claro, basta uma queda na aprovação de Dilma para dar início a uma corrida dos investidores para ativos brasileiros. O resultado é uma alta superior a 4% em dólar em um único dia (até agora). Aqueles que vivem de análises mais detalhadas sobre o futuro da nossa economia sabem muito bem que a manutenção do atual modelo representa uma catástrofe à frente.
Basta uma probabilidade maior de isso não ocorrer, de Dilma perder as eleições, que todos os investidores festejam como se não houvesse amanhã – ou melhor, como se houvesse amanhã!
Rodrigo Constantino
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