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Há tempos que não exponho nenhuma atrocidade da Fiocruz nesse espaço. São muitos temas, a atenção é limitada, e minha fonte parou de mandar as melhores barbaridades (alô, meu caro!). Mas essa suspeita não posso deixar passar:

Problemas põem em xeque isenção de concurso Fiocruz

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A identificação completa do candidato no verso da prova discursiva preocupa os candidatos ao concurso da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), instituição ligada ao Ministério da saúde. O procedimento contradiz, inclusive, o próprio edital do certame, que assegura o sigilo do candidato nesta avaliação (item 9.4.2 do edital).

Outro ponto que gera dúvidas entre os candidatos ao perfil “tecnologista em saúde” é a exigência de prova discursiva somente alguns cargos. Para 12 dos 56 cargos deste perfil, além da prova objetiva e análise de títulos e currículo, ainda é cobrada a realização de prova discursiva. Para os outros 44 cargos restantes essa exigência não foi requerida. 

Através das redes sociais, os candidatos estão se articulando para questionar tanto a banca organizadora como a Fiocruz, além de se organizarem para consultar a justiça sobre como proceder a respeito do caso. Embora ainda não tenha sido aberto o prazo para recurso da prova discursiva, alguns candidatos estão pleiteando a anulação da prova discursiva no espaço existente no site do concurso para recurso contra as questões objetivas. 

Em nota, a Fundação Dom Cintra, se manisfestou sobre o ocorrido.

“Esclarecimento sobre a correção das questões discursivas

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O sistema de correção de provas discursivas desenvolvido pela Fundação Dom Cintra, hoje copiado pela maioria das empresas organizadoras de concurso ou processos seletivos, permite a total garantia de não identificação da prova que é apresentada ao professor avaliador. Como só a imagem do texto produzido por cada candidato é apresentado na tela do monitor, ninguém tem acesso a nenhuma informação sobre de quem é a prova que esta sendo corrigida. Outra garantia deste processo é que o documento físico – em papel fica guardado e incólume, sem qualquer rasura ou anotação e permite que o mesmo, a seu tempo, seja disponibilizado para que o candidato possa apresentar recurso contra a nota recebida, acessando o documento do mesmo modo que o professor avaliador acessou.”

Sei… vou fingir que acredito. Mas quando se trata da Fiocruz, antro de marxistas como já cansei de provar aqui, é sempre bom manter o alerta em nível máximo. Por que o aluno precisa se identificar por completo na prova discursiva? Seria para facilitar a aprovação de candidatos engajados na “causa”, leia-se militância marxista? Suspeito. Muito suspeito…

Rodrigo Constantino