Ana Luisa Rubio, atriz cubana associada à dissidência, foi espancada perto de sua casa, em Havana. Segundo o ativista Antonio Rodilles, o caso mostra que “a violência em Cuba chegou a níveis críticos”. Segundo Rubio, foi a 12ª vez que ela foi agredida e em nenhuma das vezes a polícia repreendeu os agressores.
Segundo O Diario de Cuba, o espancamento ocorreu na última sexta-feira após Rubio reclamar com vizinhos sobre o excesso de barulho feito por crianças perto de sua casa, no bairro de Vedado.
– Estou muito dolorida, mas principalmente estou muito assustada. Eles não vão parar – disse ela ao Diario de Cuba.
Com 62 anos, ela passou uma noite no Hospital Manuel Fajardo após o espancamento. Segundo Rodiles, diretor de projeto independente Estado de Sats, ela foi até a polícia para fazer sua 12ª denúncia. As outras foram por agressão, ameaça, difamação, violação ao domicílio, dano a propriedade e coação.
Segundo a atriz, a ausência de ação da polícia faz com que seus agressores se sintam “impunes diante a lei”.
Ela afirma ter reconhecido apenas três particpantes do espancamento, duas vizinhas e o coordenador da Comissão de Defesa da Revolução de sua área. Os demais seriam desconhecidos.
– Nenhuma das cerca de dez pessoas, a maioria de mulheres, foram detidas pela polícia – diz Rubio. Nem mesmo as que ela identificou.
Segundo o Diario de Cuba, Rubio era uma atriz popular de televisão até a década passada, quando se envolveu com atividades da dissidência. Nos últimos anos, diz o site, ela foi detida várias vezes. A última, em 24 de agosto, por gritar na Praça da Revolução por “justiça, liberdade, direitos humanos”.
Viver sob uma ditadura é isso: você não tem a quem recorrer, pois o governo, que deveria proteger o indivíduo contra agressões, é o verdadeiro agressor. O “crime” é apenas discordar do regime, ou ir em praça pública pedir liberdade. É esse lixo de sistema que tantos ainda pregam por aqui. Escória!
Não esperem cartas de artistas e “intelectuais” em defesa dessa pobre moça espancada. Não! O tempo deles é valioso demais, e escolhem a dedo quem ajudar. No caso, José Genoino, quadrilheiro corrupto que sempre lutou, a vida toda, para implantar no Brasil justamente esse sistema nefasto existente em Cuba.
Tampouco esperem professores e psicólogos virem criticar os abusos da polícia, ou, nesse caso, a completa negligência e cumplicidade. Não! Estão mais preocupados em defender os vândalos e criminosos do Black Bloc, atacando a nossa polícia em um regime democrático.
Não há forma mais fácil de identificar um pulha do que perguntar o que ele acha do regime cubano. Se, em pleno século 21 (façamos uma vista grossa à ignorância de quem foi ludibriado lá atrás, logo no começo), o sujeito defender a ditadura dos Castro, então pode estar certo de que é um canalha.
E se fizer leves críticas e logo emendar um “mas, por outro lado”, saiba que também está diante de um canalha, apenas mais tímido ou dissimulado e malandro. Não tem “mas” coisa alguma! Quem alivia a barra do socialismo cubano não merece respeito. É cúmplice de uma tirania cruel, abjeta, assassina. Não concorda, Chico Buarque?
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