A presidente Dilma acha um absurdo o Tribunal de Contas da União (TCU) paralisar obras com claros indícios de superfaturamento. Dilma deu as declarações ao responder em entrevista no Rio Grande do Sul uma pergunta sobre a possibilidade de interrupção na construção da BR-448, na região metropolitana de Porto Alegre.
“Eu acho um absurdo paralisar obra no Brasil. Você pode usar de vários métodos. Agora, paralisar obras é algo extremamente perigoso. Porque depois ninguém repara o custo. Se houve algum erro por parte de algum agente que resolveu paralisar, não tem quem repare, a lei não prevê”, disse Dilma.
“Então você para por um ano ou para por seis meses ou para por três meses e ninguém te ressarce depois.” A presidente então, com relação à BR-448, completou:”De qualquer jeito, essa obra vai ficar pronta. E nós vamos inaugurá-la.”
O senador Aécio Neves atribuiu a culpa ao governo. Retomando a expressão “cemitério de obras inacabadas”, que tem usado para se referir à gestão Dilma, Aécio afirmou que o governo não tem “planejamento e capacidade de execução”.
Eis o que eu acho um absurdo:
– Tantas obras com suspeitas e evidências de superfaturamento no Brasil;
– Tantas obras paradas por incompetência de gestão do governo;
– A presidente criticar a paralisação de obras com indícios de superfaturamento;
– Alguém como Dilma ser a presidente do Brasil.
Então ficamos assim: Dilma considera absurdo o TCU fazer seu papel fiscalizador e impedir a continuidade de obras corruptas; e eu considero absurdo a própria presidente afirmar isso e ficar por isso mesmo. Cada um com seu absurdo…
Fim do ano legislativo dispara corrida por votação de urgências na Câmara
Teólogo pró-Lula sugere que igrejas agradeçam a Deus pelo “livramento do golpe”
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Frases da Semana: “Alexandre de Moraes é um grande parceiro”
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS
Deixe sua opinião