| Foto:
CARREGANDO :)

A Venezuela se parece cada vez mais com Cuba. É uma novidade por semana, tolhendo a liberdade do povo. A mais nova de Maduro é o “disque ditadura”. Deu no G1. Vejam:

Começou a funcionar nesta segunda (16) na Venezuela uma central de atendimento para receber denúncias sobre traidores da pátria. A ideia foi do presidente Nicolás Maduro, que se diz vítima de inúmeras conspirações.

Publicidade

Para combater aqueles que denomina de “inimigos da pátria”, o sucessor de Hugo Chávez lançou uma linha especial, o “0800-Sabotagem”. O serviço serve para os venezuelanos que desconfiarem de algo ou de alguém liguem e acusem a pessoa suspeita.

Segundo Maduro, será um “centro de informação” para que as pessoas possam fazer as acusações em “tempo real”. Nos últimos meses o presidente Maduro, mergulhado em uma série de problemas econômicos gerados, segundo os analistas, pelo próprio governo, viu conspirações por todos os lados. Foi o caso da escassez de papel higiênico, quando acusou os agentes do imperialismo de estocarem o produto, de forma a provocar mal-estar na população na hora de recorrer ao toalete.

Os soviéticos incentivavam até os filhos a denunciarem seus pais se fossem “contrarrevolucionários”, ou “traidores da causa”. Cuba faz a mesma coisa há décadas. Ninguém dorme tranquilo, pois o vizinho pode ser da polícia secreta do estado. O clima de denuncismo é total. Qualquer um pode ser um X9 em potencial.

Paranoia e bodes expiatórios são armas sempre presentes nos regimes socialistas. Seus governantes são sempre vítimas de sabotagem e tentativas de golpes, e com isso justificam as atrocidades domésticas, o avanço sobre a liberdade do povo.

Não há nada de novo nisso. Ao contrário: é a história que se repete como completa farsa. É uma ópera bufa cujo “grand finale” todos conhecem. O socialismo, seja do século 20 ou do século 21, leva sempre ao mesmo resultado: ditadura, miséria, escravidão.

Publicidade

Em tempo: não vamos esquecer que o PT flerta com esse modelo bolivariano e adoraria importá-lo para o Brasil. O episódio da espionagem americana acabou servindo como uma luva para a presidente Dilma posar de vítima de um inimigo poderoso, e justificar medidas nacionalistas que atentam contra nossa liberdade. Todo cuidado é pouco!