Pela quinta vez consecutiva, o Brasil é o país que proporciona o pior retorno de valores arrecadados com tributos em qualidade de vida para a sua população.
A conclusão consta de estudo do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação) que compara 30 países com maior carga tributária em relação ao PIB (Produto Interno Bruto) e verifica se o que é arrecadado por essas nações volta aos contribuintes em serviços de qualidade.
Estados Unidos, Austrália e Coreia do Sul ocupam respectivamente as primeiras posições do ranking. O Brasil está em 30º lugar, atrás da Argentina (24º) e do Uruguai (13º), quando se analisa o retorno de tributos em qualidade de vida para a sociedade.
Todos os brasileiros sabem muito bem que, apesar de termos uma das maiores cargas tributárias do mundo, os serviços prestados pelo estado são péssimos. Labutamos até maio só para bancar a estrutura estatal, mas temos uma infraestrutura caótica, criminalidade absurda, hospitais públicos caindo aos pedaços, escolas abandonadas ou tomadas por doutrinadores marxistas, etc.
Pense, leitor, em todos os dias que foi ao trabalho até agora esse ano. Pensou? Pois foi tudo para o estado, e ainda falta mais um mês de trabalho só para financiar o estado. Apenas depois você começa a trabalhar para você mesmo.
E qual o retorno disso? Nenhum. É preciso pagar tudo dobrado: escola particular para seus filhos, plano de saúde particular pela empresa (isso sai do seu salário, ok?), segurança no condomínio, etc. Satisfeito?
Pois saiba que tem muita gente na esquerda que defende, como solução para todos esses males, mais estado! Isso mesmo: mais estado, como se ele fosse pequeno no Brasil, como se a culpa por todos esses problemas fosse do “neoliberalismo” (risos).
A estatolatria é uma das maiores doenças nacionais. Essa relação estado-afetiva está no cerne de nossos problemas. O que o Brasil precisa, mais do que nunca, é de um choque de capitalismo liberal. O escopo de atuação do estado precisa ser drasticamente reduzido, para que ele possa focar em suas funções básicas, e para que sobre mais recursos na iniciativa privada, criadora de riqueza e empregos.
Defender mais estado como remédio para nossas mazelas é como defender o uso de sanguessugas na cura da leucemia. Redução do estado já!
Rodrigo Constantino
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS