Conforme meus leitores já devem ter percebido, “comprei” duas brigas um tanto ingratas ou quiçá inglórias aqui no blog: defender o PMDB e a polícia. O primeiro, pois mal ou bem é ícone da nossa democracia representativa, ainda que capenga, e a alternativa, como deseja a esquerda radical que vive detonando o próprio aliado, é virar logo uma Venezuela com sua “democracia” direta.
A segunda, pois apesar dos abusos e dos elementos podres nela infiltrados, ainda representa fundamental instituição para preservar a ordem e a liberdade.
Os ataques que a polícia – como instituição – recebe de artistas e “intelectuais” são impressionantes. Fica-se quase com a sensação de que o mundo seria muito melhor, mais pacífico, se simplesmente a polícia fosse extinta. Falam em “polícia fascista” e tudo mais. Um perigo!
Por isso considero importante o artigo de J.R. Guzzo na Veja desta semana, justamente enaltecendo o papel da polícia na preservação da própria democracia. Uma coisa é criticar excessos, erros e desvios; outra, bem diferente, é jogar o bebê fora com a água suja. A polícia deve ser defendida qua instituição. Segue um trecho do artigo:
Chega de justificar a bandidagem e de cuspir em nossos policiais, muitos deles bravos soldados na eterna batalha contra o crime, para proteger os cidadãos honestos, arriscando a própria vida apesar de um salário baixo.
Rodrigo Constantino