O governo enviou ao Congresso Nacional a Medida Provisória (MP) 625/13, que autoriza a liberação de R$ 60 milhões do Orçamento em vigor para atender o Ministério de Minas e Energia.
O recurso será usado pelo ministério para contratar, sem licitação, uma empresa estatal para prestar serviços de recuperação e transporte de equipamentos de geração de energia elétrica que estão em desuso. Os equipamentos serão cedidos à Bolívia em um programa de cooperação energética entre os dois países.
Segundo o Executivo, o governo boliviano solicitou ajuda ao brasileiro para enfrentar o deficit energético do País, que enfrenta racionamento de eletricidade. Os equipamentos serão retirados da Usina Termelétrica Rio Madeira, localizada em Rondônia, cujo maquinário estaria sem utilização.
De acordo com o governo, todas as máquinas que serão cedidas são consideradas “inservíveis” para uso público, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), precisando de reparos antes de serem enviadas à Bolívia.
Algum adepto de teorias conspiratórias poderia dizer que essa medida provisória é uma espécie de compensação pelo mal-estar produzido com a vinda do senador boliviano para o Brasil, contra o gosto do governo Dilma.
Como não sou adepto de tais teorias, e acredito piamente nas ótimas intenções de nosso governo, fico com a opção mais prosaica de que se trata somente de uma coincidência, e que o governo brasileiro quer apenas ajudar o governo vizinho, sem ligação alguma com o caso Saboia.
Mas que parece estranho, parece…
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