O paternalismo em nosso país já virou uma doença crônica assustadora. O governo, agindo como um papai onisciente e onipotente, avança com seus pegajosos, corruptos e custosos tentáculos em cada detalhe de nossas vidas. A mais nova é a lei que poderá controlar até o peso limite das mochilas nas escolas. Vejam a bizarrice:
A proposta pode beneficiar fabricantes de móveis e balanças e aumentar os gastos públicos, já que determina que o governo terá de fazer campanha de esclarecimento sobre o assunto. Meu amigo Bene Barbosa, do Movimento Viva Brasil, já tomou a iniciativa de me convidar para uma parceria, e disse: “Procuro sócios para abrir fábrica de balanças e de armários escolares além de especialista em licitações”.
Pois é. Só com a ironia mesmo. Pois nessas maluquices cheias de boas intenções paternalista, sempre há um ou outro muito bem relacionado ganhando rios de dinheiro com a necessidade de colocar tais leis ridículas em prática. Imagino a fila de alunos sendo pesados todo dia na escola para averiguar se está dentro do padrão permitido. Que país é esse, gente?
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
Enquete: como o Brasil deve responder ao boicote de empresas francesas à carne do Mercosul?
“Esmeralda Bahia” será extraditada dos EUA ao Brasil após 9 anos de disputa
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS
Deixe sua opinião