Está certo: a Rússia não é exatamente um grande exemplo de uma república democrática transparente, e devemos desconfiar sempre do que dizem suas autoridades. Dito isso, a acusação dos investigadores russos de que o navio do Greenpeace, além de praticar pirataria, carregava drogas ilícitas, como heroína, parece bastante crível.
Afinal de contas, sabemos que muitos dessa ONG “melancia” – verde por fora e vermelha por dentro – são adeptos dessas práticas. Para esses “ungidos”, defensores da natureza virgem, os “nobres” fins justificam quaisquer meios. O que é um ato de pirataria, turbinado por algum entorpecente ilegal, quando a vida de uma tartaruga está em jogo?
Os “ativistas” do Greenpeace odeiam empresas de petróleo – aquelas que permitem o funcionamento das indústrias, o voo dos aviões, o aquecimento de casas, o transporte por carro, caminhões e ônibus, entre outras coisas – e estão dispostos a tudo para demonstrar isso e prejudicar suas vidas.
Faz tempo que a ONG virou uma seita religiosa para uns, e um lucrativo negócio para outros. Assim como a WWF, a PETA e demais do ramo. O alarmismo climático, o fanatismo na defesa de bichos em oposição aos interesses dos seres humanos, essas são as bandeiras dos “românticos” que agem como idiotas úteis dos oportunistas de plantão.
Agora temos uma brasileira presa na Rússia, o que tornou o caso mais conhecido por aqui. Mas não esperem que a grande imprensa mostre esse outro lado com tanto afinco. A vitimização vende melhor. Uma pobre coitada que só queria ajudar algumas baleias acaba presa em um país distante, eis a mensagem geral. Pirataria? Drogas? Isso não vai bem ao lado da palavra Greenpeace.
O lamentável fato é que o Greenpeace virou um ícone da esquerda caviar, que encontrou nas causas ambientais um enorme pretexto para atacar o capitalismo. Se antes o sistema era acusado por não gerar riqueza para todos, agora ele é condenado por gerar riqueza demais, colocando o planeta em risco. Eis o efeito do consumo de muita droga…