Deu no GLOBO: Maduro decreta Natal antecipado na Venzuela
Ainda é novembro, mas para Nicolás Maduro já é Natal. Isso porque o presidente venezuelano decretou no dia 1º um ato antecipando a comemoração, no qual afirma que a medida visa à “felicidade para todo o povo” e, assim, derrotar a amargura.
– Hoje, sexta-feira, 1º de novembro, quisemos decretar a chegada do Natal, porque queremos a felicidade para todo o povo, a paz – afirmou Maduro, depois de visitar a Feira Natalina Socialista 2013, organizada pelo governo em uma área central de Caracas.
Ali, como se já estivesse perto do dia 25 de dezembro, o presidente venezuelano trocou algumas palavras com os Reis Magos do Oriente, cantou músicas natalinas tradicionais da Venezuela e observou a venda de vários objetos e alimentos alusivos às festividades.
– O Natal antecipado é a melhor vacina para os que querem inventar tumulto e violência. Natal adiantado. Aqueles que andam amargurados por aí terão uma canção natalina do (compositor venezuelano Francisco) Pacheco, ou uma seresta para alegrar a alma – acrescentou Maduro.
Foi desta forma que o presidente fez referência ao recém-criado Vice-Ministério para a Suprema Felicidade Social do Povo, órgão que tem sido alvo de zombaria e críticas.
– Ninguém poderá com a gente, ninguém poderá com a felicidade e o direito à paz, ninguém poderá com o nosso direito de viver e de ter um bom Ano Novo. Novembro e dezembro têm que ser um bom fim de 2013, para que seja premonitório do que será um tremendo 2014 para a economia e a sociedade – explicou ele.
Não preciso repetir, aqui, que o socialismo do século 21 é muito parecido com aquele do século 20, que o único resultado possível com este regime é escravidão e miséria, e que tudo vira uma ópera bufa e tragicômica quando governantes socialistas tentam manipular o povo dessa forma grotesca.
A Venezuela virou piada de mau gosto. Hoje, poucos esquerdistas brasileiros vão assumir abertamente que defendem ou defenderam Chávez e seu modelo. Mas basta voltar no tempo que veremos vários enaltecendo o regime bolivariano, elogiando o foco no social, aplaudindo as medidas populistas com os petrodólares.
Lembro, ainda dos tempos de Orkut, de um cientista político gaúcho chamado Arthur que alegava precisar de mais tempo para julgar se Chávez era um tiranete bufão ou um gênio mal compreendido. O sujeito falava em nome de muitos esquerdistas na época.
A história se repete como farsa, e aprendemos com ela que poucos aprendem com ela. O que seria da esquerda se as pessoas tivessem melhor memória? O ostracismo completo. Mas como as pessoas se esquecem do que foi dito ontem, a esquerda consegue pular de galho podre em galho podre como se não tivesse nada a ver com aquela decadência que defendeu por tanto tempo.
Quem consegue defender Cuba ainda hoje? E a Venezuela? E a Argentina? E o governo do PT no Brasil? Pois é…