Para o mundo que eu quero descer! Essa foi a sensação que tive ao ler a notícia de que um juiz descartou a acusação de “molestação sexual” a um senhor que se masturbou em praia pública na Suécia. Afinal, disse a Corte, seu ato não foi direcionado a ninguém especificamente. Então pode!
O incidente ocorreu no dia 6 de junho em Drevviken beach, quando um homem tirou os shorts e começou o “cinco contra um”, perto do mar. Foi acusado de molestar sexualmente as pessoas. A Södertörn District Court aceitou que o coroa de 65 anos se masturbou em público, mas reconheceu que foi apenas para seu próprio prazer, sem ofensa a terceiros.
O promotor público Olof Vrethammar avisou que não vai apelar da decisão do juiz. Disse que considerou a decisão “razoável”, pois para haver molestação o ato deve envolver diretamente uma ou mais vítimas. Quando perguntaram se, então, todos podem se masturbar na praia, desde que sem direcionar a ação a um terceiro, o promotor respondeu que sim, isso estaria “okay”.
Então já sabem: na Suécia, agora, qualquer um pode “descabelar o palhaço” em público na boa. Basta não olhar para o lado. Você pode estar com sua filha de 5 e a outra de 8 anos brincando na areia, fazendo um “castelinho”, e eis que o galalau ao lado coloca a “tromba” para fora e começa a pensar em Angelina Jolie nua, em homenagem (incorreta) a Onan (o onanismo é, na verdade, a prática do coito interrompido, segundo a história bíblica do Antigo Testamento).
Que tal? Moderninha essa Suécia, não? Só que estou fora desse “vanguardismo” todo. Para mim, a privacidade foi uma conquista ocidental importante, não um fardo. Há coisas que não devem ser permitidas em público e ponto. Qual será o próximo passo? Liberar o casal de fazer sexo na praia numa “nice”, pois não é direcionado a terceiros? Afinal, somos como os cães ou temos ainda vergonha e pudor?
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