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Deu no GLOBO: MPT entra com ação contra União sobre contratações no Mais Médicos

O procurador do Ministério Público do Trabalho (MPT) Sebastião Caixeta entrou com uma ação civil pública na tarde desta quinta-feira contra a União para tentar alterar as regras do programa Mais Médicos e estabelecer uma relação de trabalho entre os médicos e o governo federal. A ação pede também que não haja diferença salarial entre profissionais brasileiros e estrangeiros e que a remuneração seja paga diretamente aos médicos cubanos, sem o repasse a Organização Panamericana de Saúde (Opas) e ao governo de Cuba. A União tem 72 horas para apresentar defesa.

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O MPT também requer que os médicos cubanos possam casar e relacionar-se amorosamente no Brasil. Essa proibição veio à tona em fevereiro, depois que médica cubana Ramona Matos Rodriguez deixou o Mais Médicos por se sentir enganada. De acordo com o Caixeta, o contrato apresentado por Ramona foi um dos objetos que mais contribuiu para a investigação:

— Confirmamos as ilegalidades do projeto principalmente com o contrato que foi apresentado pela médica Ramona. O contrato que ela trouxe foi apresentado a diversos outros médicos cubanos que participam do programa e eles afirmaram que se trata do mesmo instrumento jurídico, que proíbe relacionamentos entre os médicos.

É verdade que o governo do PT produz tanto escândalo que a cada semana – ou dia! – o foco muda. Mas não podemos ignorar os casos mais graves só porque novos casos apareceram. O programa Mais Médicos é uma das maiores indecências já vistas neste país. É importação de escravo em pleno século 21! É transferência de recursos do pobre trabalhador brasileiro para o rico ditador cubano, com suspeitas de que parte dessa montanha de dinheiro retorna para financiar campanha do próprio PT.

É indecoroso, é abjeto, é imoral. Mas muitos ainda ignoram tudo isso, ou defendem o programa, de olho apenas na maior quantidade de “médicos” no interior. Então um país com 200 milhões de habitantes realmente não tem condições de arrumar 10 mil médicos (ou enfermeiros, pois muitos desses “médicos”, sem fazer o teste do Revalida, atuam na verdade como enfermeiros), e precisa contar com a ajuda de uma ilha miserável com 11 milhões de escravos?

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É uma piada de mau gosto. O MPT está de parabéns! O procurador Sebastião Caixeta está de parabéns! Eles precisam  de todo apoio nessa hora, pois a farsa deve ser exposta, o absurdo deve ficar visível para que todos entendam do que se trata esse programa. Os brasileiros precisam se colocar veementemente contrários ao trabalho escravo, principalmente em nosso próprio solo, com nosso próprio governo agindo como capitão do mato. Chega!

Rodrigo Constantino