Não tinha como esperar nada diferente. O editorial do NYT, ícone da esquerda americana, resolveu falar sobre o Brasil. Larga reconhecendo “grandes avanços” sociais, por meio do crescimento de renda dos mais pobres e das esmolas estatais (nada diz sobre crescer renda só com transferências, sem aumento de produtividade, o que é insustentável). Depois aborda o lado ruim: inflação alta, educação capenga e infraestrutura ruim.
Soluções propostas? Ora, mais estado, claro! Nem uma única palavra sobre reduzir gastos públicos e crédito estatal para conter a inflação ou dar mais espaço para o setor privado investir. Nem uma única palavra sobre reformas estruturais, como a flexibilização das leis trabalhistas, a redução e simplificação da carga tributária, o enfrentamento do crescente rombo previdenciário. Nada.
O que o jornal propõe é mais gasto público em educação e mais investimento em infraestrutura. Simples assim. Basta o governo jogar mais dinheiro e pronto, tudo se resolve. Ainda que nosso governo gaste o mesmo que a média da OECD em educação, só que de forma muito ineficiente. Ainda que o PAC não decole, permaneça repleto de escândalos, e as prioridades do governo pareçam estranhas, como estádios de futebol em vez de estradas.
A elite americana de esquerda sempre fez um tremendo mal aos países em desenvolvimento, pregando suas bandeiras estatizantes que espalham miséria e autoritarismo pelo mundo. Não foi isso que tornou os Estados Unidos essa potência rica. Que tal pregar o capitalismo liberal, responsável pelo sucesso relativo da América, aos outros países também?
Governistas querem agora regular as bets após ignorar riscos na ânsia de arrecadar
Como surgiram as “novas” preocupações com as bets no Brasil; ouça o podcast
X bloqueado deixa cristãos sem alternativa contra viés woke nas redes
Cobrança de multa por uso do X pode incluir bloqueio de conta bancária e penhora de bens
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS