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Não tenho a menor simpatia pelo pastor Marco Feliciano. Ele também não me representa, como dizem por aí. Mas, em primeiro lugar, ele representa milhares de pessoas, muito mais do que o deputado Jean Wyllys, por exemplo, e estamos em uma democracia. Em segundo lugar, ele é um ser humano e merece ter seus direitos respeitados, como todos os outros. Por fim, o que realmente incomoda é o duplo padrão do pessoal politicamente correto.

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O deputado Marco Feliciano usou seu Twitter para criticar o comportamento de alguns passageiros durante um voo nesta sexta: “Ao decolarmos em Brasília, cerca de 10 gays me constrangeram. Dois vieram a minha poltrona gritando, cantando música bizarra”, reclamou. Para quem ainda não viu o vídeo que andou circulando, veja antes, que depois eu volto:

httpv://youtu.be/10o1G51Hoek

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A pergunta principal que cabe aqui é a seguinte: e se fosse o contrário? E se fosse um grupo de evangélicos hostilizando um gay? E se fossem dois pastores mexendo com o deputado Jean Wyllys? Qual seria a reação da imprensa, das pessoas em geral? É basicamente a pergunta que deve ser feita, para mostrar o salvo-conduto que minorias barulhentas e organizadas da seita politicamente correta conquistaram nesse país.

Ah, mas o Feliciano é um sujeito “podre”, “homofóbico”, “ridículo”. Não importa! Mesmo que isso tudo fosse verdade, não vem ao caso. Ele tem o direito de pegar seu vôo e não ser importunado dessa maneira. Notem que um dos rapazes fica, inclusive, tocando nele, alisando seu cabelo. Isso é errado! Só que, até agora, dos 570 mil que viram esse vídeo, mais de 4.300 curtiram, enquanto menos de 1.700 reprovaram.

Eis o duplo padrão, o velho “um peso, duas medidas”. Humilhar um evangélico pode, tudo bem, mas se alguém fizer a metade disso com um gay, é bullying da maior gravidade, o “homofôbico” já desceria preso do avião, e seria capa em todos os jornais e chamada principal no JN.

O movimento gayzista é bem organizado, e pode tudo. Pode até praticar atentado ao pudor, que é crime, nas passeatas gays. Pode usar uma cruz em local público, em frente a senhoras que foram ver o Papa Francisco, para masturbação. Direitos iguais? Não! Eles querem – e pelo visto já possuem, privilégios!

Vivemos em uma espécie de ditadura das minorias organizadas. Isso é muito cansativo! Peço que dediquem 11 minutinhos de seu tempo para ver esse meu vídeo, onde comento o excelente livro The Victims’ Revolution, de Bruce Bawer. Aliás, ele é gay.

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httpv://youtu.be/EsSUzc7QOLo