Cientistas detectaram um vírus que vem destroçando boa parte da América Latina. Decidiram chamá-lo de Esquerdismo Bolivariano Larápio (Ebola). Seus efeitos colaterais são impressionantes e muito perigosos.
Logo de cara, a vítima fica com a razão completamente turvada, com muita dificuldade de aplicar raciocínios lógicos. A visão se torna ofuscada, e o doente enxerga como se estivesse sempre diante de um espelho, vendo seu próprio reflexo. Por isso acusa os outros de “golpistas”, “reacionários” e “defensores de ditaduras”, mesmo com um pôster de Fidel Castro ou Che Guevara ao lado.
Há ainda um efeito alucinógeno, e o infectado é transportado para dentro de uma canção de Chico Buarque. Só porque digitou 1 e 3 nas urnas eletrônicas, já se sente o mais abnegado dos samaritanos, o único defensor dos pobres e oprimidos.
Passa a confundir poesia com vida real, e sente profundo regozijo consigo mesmo, pois mesmo sendo da elite branca, é engajado e representa o “povo” contra a elite branca gananciosa. Repete isso tudo enquanto junta cada vez mais dinheiro de forma bem gananciosa, claro. E fica obcecado com Paris.
O vírus afeta a parte cerebral responsável pelo julgamento ético também, danificando-a por completo. O doente se torna incapaz de diferenciar entre certo e errado, e banaliza tudo que é “malfeito”, crime, corrupção. Coloca-se ao lado de bandidos como se fosse a coisa mais normal do mundo. Por isso os cientistas utilizaram o termo Larápio para identificar essa espécie de vírus.
Do ponto de vista físico, o vírus faz as orelhas crescerem sem parar, até o doente assumir o aspecto de um asinino. Sua mente fica embotada, e sua fala se assemelha muito a relinchos quando a febre está alta. Em alguns casos mais graves o infectado dá até coices.
Os cientistas estão muito preocupados com a resistência do vírus e seu poder de alastramento nas zonas tropicais, deixando um rastro de estrago por onde passa. Originou-se em Cuba, ilha caribenha já totalmente devastada pela praga. Depois virou epidemia na Venezuela, país à beira do colapso. A Argentina também foi acometida pela desgraça do Ebola.
No Brasil, ele vem se espalhando há 12 anos, e os cientistas ainda não descobriram a cura. A razão tem se mostrado inócua contra o poder do Ebola. A contaminação ocorre no contato com sujeira, ao frequentar o esgoto, na proximidade com o governo. Uma vez infectado, o sujeito parece um zumbi autômato, e fica repetindo slogans e adjetivos feito um papagaio. Torna-se raivoso também, e perde seu senso de humor.
Especialistas garantem que estão trabalhando na vacina, e que em mais quatro anos, no máximo, já teremos o antídoto contra o Ebola. Eles estão seguros de que o vírus não irá se propagar com a mesma facilidade por aqui. Quem viver, verá…
Rodrigo Constantino
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