O exorbitante preço do Play Station 4 (PS4) no Brasil chamou a atenção de todos. Será vendido por R$ 4 mil por aqui, enquanto não chega a US$ 400 lá fora. Um exemplo perfeito para minha série “Brasileiro é otário?”, que, aliás, cheguei a usar.
A Sony culpa os pesados impostos pelo preço absurdo. Uma imagem chegou a segregar cada item do preço:
Sabemos que os impostos são altos demais no Brasil, que há muitos obstáculos para se trazer produtos importados, que o próprio governo dificulta a livre concorrência etc. Mas, para os esquerdistas, quem é o culpado? Sim, ele mesmo: o tal “neoliberalismo”.
É o que disse em seu Twitter Plínio de Arruda Sampaio, ícone dessa esquerda mais jurássica:
Quem a Dell explora? Quem a Sony explora? Quem a Apple explora? Resposta: ninguém! Os trabalhadores voluntariamente aceitam trabalhar nessas empresas, costumam ganhar bem para isso, e a maioria gosta do que faz. Os empreendedores colocam seu capital em risco, e os consumidores adoram os produtos que compram. Onde está a exploração? Exato: nos impostos do governo.
Plínio Arruda é tão cara de pau que fingiu não perceber a gritante incoerência de sua afirmação. Onde há mais “neoliberalismo”: no Brasil ou nos Estados Unidos? Pois é. Na última vez que chequei, os Estados Unidos ainda eram um país mais capitalista e liberal que o Brasil, apesar de Obama. No entanto, aqui o brinquedo novo da japonesa Sony é cinco vezes mais caro!
Mas o que dizer de um socialista que prega a igualdade material enquanto acumula sua fortuna? Plínio Arruda não escapou da minha lupa no Esquerda Caviar. No livro, eu digo:
O PSOL é também o partido que lançou Plínio Arruda Sampaio como candidato a presidente em 2010. Plínio, com todo aquele discurso jurássico em defesa do comunismo, tem um patrimônio declarado acima de milhão, incluindo investimentos em fundos especulativos de multimercado. Quem liga para a coerência quando quer só ficar bonito na foto?
Pois é: quem?
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